terça-feira, 16 de agosto de 2022

Material Dourado (Matemática)

Alunos protagonistas: Como incentivar essa prática dentro das escolas?

terça-feira, 12 de outubro de 2021

Plenarinho e o ECA

Plenarinho debate ECA com estudantes de SP

 
 
 

A parceria entre educadores e Plenarinho se dá de inúmeras formas. Nesta quarta (06/10) e quinta-feira (07/10), por exemplo, participamos de uma conversa sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente com estudantes do Ensino Médio da Escola Estadual Miguel Maluhy Comendador (São Paulo/SP), a convite da professora Sumaia Alves dos Santos. Quem representou o Plenarinho foi a ex-coordenadora do programa, Ana Marusia Lima, doutoranda em Ciência Política e pesquisadora nas áreas de participação política e educação para democracia.

Marusia apresentou a evolução do tratamento de crianças e adolescentes pela legislação brasileira, destacando a importância da mobilização de atores como o Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua. A entidade teve forte participação na época da Constituinte, com crianças e adolescentes lotando as galerias da Câmara dos Deputados em busca de uma legislação que os tratassem como “sujeitos de direitos” e não como cidadãos “menores”.

“Foi a primeira vez em que a criança apareceu em uma lei como deveria ser, como alguém que precisa ser protegido. Parece tão óbvio, mas antes da Constituição de 1988 nada disso era previsto”, ressaltou Marusia. Ela destacou o artigo 227, que prevê que “é dever da família, da sociedade,e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.

Estatuto da Criança e do Adolescente chegou dois anos depois (1990), e ainda é considerada uma das leis mais avançadas na proteção de crianças e adolescentes. Marusia explicou que além de prever direitos, o ECA também indica deveres e mecanismos educativos para crianças e adolescentes em conflito com a lei. Esse foi o ponto que mais mobilizou os estudantes, que apresentaram dúvidas sobre a diferença entre infração e crime, como funcionam as unidades de internação, entre outras. “O ECA é protetivo, não punitivo. Seu foco é educar e corrigir, e não simplesmente punir”, destacou Marusia, ao responder às perguntas dos jovens.

Ela recomendou algumas produções audiovisuais sobre o tema (links no final da matéria) e ainda citou alguns dos avanços provocados pelo Estatuto, como a redução da mortalidade infantil (74% entre 1990 e 2019), do trabalho infantil (de 23.6% em 1992 para 4.6% em 2019) e do número de crianças e adolescentes fora da escola (de 13,4% para 0.7% entre crianças de 7 a 14 anos e de 40.3 para 11,4% entre adolescentes de 15 a 17 anos).

Filmes recomendados

Toda criança é criança – TV Câmara

https://www.camara.leg.br/tv/467284-toda-crianca-e-crianca/

Crianças abandonadas – Câmera 4

https://www.youtube.com/watch?v=6XHXVn2sYL8

Vida Maria – Viacg

https://www.youtube.com/watch?v=yFpoG_htum4&feature=youtu.be

 

Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura "plenarinho.leg.br - Câmara dos Deputados" e não seja para fins político-partidário

Fonte: https://plenarinho.leg.br/index.php/2021/10/plenarinho-debate-eca-com-estudantes-de-sp/


TUTORIAL ÁRVORE DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS.



terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

"MULHERAR"



"Estou sentindo falta de mulherar.

*Mulherar...*

_(Parte do Texto  da psicanalista Helena Albuquerque, mestre da USP)_


As mulheres costumam fazer muitas coisas juntas... 

Não é raro vê-las em pares ou em grupo no cinema...fazendo compras... viajando... olhando vitrines... andando no parque...indo a shows... a exposições... almoçando... e tudo isso sem parar de conversar (mulher fala, não?!)...


Romances... relacionamentos... rompimentos... perdas... filhos... profissão... roupas... menstruação... tpm... menopausa... exercícios... sexo etc... assunto é que não falta...

Uma grande amiga minha chama de “sair para mulherar" essas tantas atividades que fazemos juntas enquanto... ao mesmo tempo... vamos falando da vida...


As mulheres trocam confidências... expõem aquilo que vivem e seus conflitos... bordam e tricotam (literal e metaforicamente)...brigam... acompanham e cuidam umas das outras... numa troca recíproca e coletiva... 

Nas muitas atividades em companhia das amigas... aparentemente tão triviais... fios da subjetividade de cada uma de nós se entretecem e nos ajudam a virar mulher... a ser mãe... a ser amiga... a casar...a ter filhos... a descasar... a trabalhar... a enfrentar a saída dos filhos de casa... a voltar a namorar... a passar pela menopausa... a envelhecer...a fazer os lutos e tantas outras coisas...

A vida seria muito mais dura se não fossem pelas irmãs-amigas... amigas- irmãs... com as quais podemos falar e elaborar tanto as dores como as delícias que vamos experimentando ao longo da estrada...


*"Mulherar” ajuda a fabricar tecido psíquico... um tecido que vai sendo bordado coletivamente... criando novos desenhos e novas formas de pensar e dar sentido às nossas vivências e à nossa história.”*


Sentindo falta de "mulherar" "

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