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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Hoje é Dia de Festa.

Hoje é dia de festa. Obrigada meu Deus.
Hoje, completo mais um ciclo de vida. Momento de reflexão e agradecimento a Deus, pelo que sou, e por tudo o que Deus me deu: saúde, uma família maravilhosa, bons amigos, um trabalho que me dá prazer, uma infinidade de coisas que no meu dia - a - dia me esqueço de agradecer. Que Deus me continue a abençoar com o seu amor. Obrigada meu Deus.
Deus costuma usar a solidão.
Para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva para que possamos
Compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer
nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar
sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos
Compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer
Nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo,
para nos ensinar a andar sobre a água.
Às vezes, usa a terra, para que possamos
Compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer
Nos mostrar a importância da vida.



Fernando Pessoa

Não Se Acostume!





















NÃO SE ACOSTUME!

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.


Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.

Se achar que precisa voltar, volte!

Se perceber que precisa seguir, siga!

Se estiver tudo errado, comece novamente.

Se estiver tudo certo, continue.

Se sentir saudades, mate-a.

Se perder um amor, não se perca!

Se o achar, segure-o!



sábado, 12 de fevereiro de 2011

Meu Querido Amigo, Parabéns!


Parabéns Amigo!! 


Nossa amizade vai se tornando forte a cada dia. 



E hoje no seu aniversário me sinto comovida a homenageá-lo.
Hoje mais do que nunca é tempo de saber. 


Que a nossa amizade não vive de lembranças.
A cada dia você me surpreende.



Com uma nova atitude de amor e respeito.
A cada dia sinto que fui escolhido pela vida.


Para ter você como fruto maior da amizade verdadeira.
O maior significado de um aniversário amigo.

Está no fato de que a cada ano.




Devemos lutar pelo amadurecimento.
Temos que, com fé, buscar os nossos mais belos sentimentos.



E com eles devemos presentear a quem amamos.


Com uma bela estória de amizade e companheirismo.
Sei que palavras não traduzem sentimentos.


Mas, sei que palavras representam o que queremos expressar.
Que a vida lhe seja longa para agradecer-lhe por sua amizade.


E que este meu “muito obrigado” seja a frase.


Que fará com que você sempre lembre de mim.
Feliz aniversário, e seja muito, muito feliz meu grande amigo!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Um Pouco de Poesia


Generosidade



Ser generoso é mais do que dar dinheiro, ou coisas materiais. É doar o seu eu – que não tem preço. É ter o espírito de colocar, sempre, os outros à frente; e, a partir daí, abraçar a simplicidade e doar seu tempo livremente aos outros. E esse ato é recheado de gentileza, intenções puras – sem expectativas ou condições. Aja dessa maneira. As sementes de ações generosas dão frutos abundantes.


Por Brahma Kumaris








Não sei... Se a vida é curta

Ou longa demais pra nós,

Mas sei que nada do que vivemos

Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:

Colo que acolhe,

Braço que envolve,

Palavra que conforta,

Silêncio que respeita,

Alegria que contagia,

Lágrima que corre,

Olhar que acaricia,

Desejo que sacia,

Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,

É o que dá sentido à vida.

É o que faz com que ela

Não seja nem curta,

Nem longa demais,

Mas que seja intensa,

Verdadeira, pura... Enquanto durar...


Cora Coralina








Amor é fogo que arde sem se ver

Amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;

É solitário andar por entre a gente;

É nunca contentar-se de contente;

É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;

É servir a quem vence, o vencedor;

É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade,

Se tão contrário a si é o mesmo Amor?



Luís de Camões





MAR PORTUGUÊS

Ó mar salgado, quanto do teu sal

São lágrimas de Portugal!

Por te cruzarmos, quantas mães choraram,

Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar

Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena

Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador

Tem que passar além da dor.

Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

Mas nele é que espelhou o céu.


Fernando Pessoa







"Não desças os degraus do sonho



Para não despertar os monstros.



Não subas aos sótãos - onde



Os deuses, por trás das suas máscaras,



Ocultam o próprio enigma.



Não desças, não subas, fica.



O mistério está é na tua vida!



E é um sonho louco este nosso mundo..."







"Se as coisas são inatingíveis... ora!



Não é motivo para não querê-las...



Que tristes os caminhos, se não fora



A mágica presença das estrelas!"







"Tão bom viver dia a dia...



A vida assim, jamais cansa...



Viver tão só de momentos



Como estas nuvens no céu...



E só ganhar, toda a vida,



Inexperiência... esperança...



E a rosa louca dos ventos



Presa à copa do chapéu.



Nunca dês um nome a um rio:



Sempre é outro rio a passar.



Nada jamais continua,



Tudo vai recomeçar!



E sem nenhuma lembrança



Das outras vezes perdidas,



Atiro a rosa do sonho



Nas tuas mãos distraídas..."





Mario Quintana






AMOR, quando se revela,

Não se sabe revelar.

Sabe bem olhar p'ra ela,

Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente

Não sabe o que há-de dizer.

Fala: parece que mente...

Cala: parece esquecer...

Ah, mas se ela adivinhasse,

Se pudesse ouvir o olhar,

E se um olhar lhe bastasse

P'ra saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala;

Quem quer dizer quanto sente

Fica sem alma nem fala,

Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe,

O que não lhe ouso contar,

Já não terei que falar-lhe

Porque lhe estou a falar...


Fernando Pessoa






Se temos de esperar,



que seja para colher a semente boa



que lançamos hoje no solo da vida.



Se for para semear,



então que seja para produzir



milhões de sorrisos,



de solidariedade e amizade.

Cora Coralina



¨¨¨¨¨¨¨¨¨REFLEXÃO¨¨¨¨¨¨¨¨¨


"O pessimista vê a dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê a oportunidade em cada dificuldade."






quinta-feira, 11 de março de 2010

Posso ter defeitos...

Linda mensagem com o texto de Fernando Pessoa.

" Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."


Por :giaaron

Fernando Pessoa - Biografia

Biografia Fernando Pessoa



 

Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em 1888, em Lisboa, aí morreu em 1935, e poucas vezes deixou a cidade em adulto, mas passou nove anos da sua infância em Durban, na colónia britânica da África do Sul, onde o seu padrasto era o cônsul Português. Pessoa, que tinha cinco anos quando o seu pai morreu de tuberculose, tornou-se num rapaz tímido e cheio de imaginação, e num estudante brilhante.

Pouco depois de completar 17 anos, voltou para Lisboa para entrar na universidade, que cedo abandonou, preferindo estudar por sua própria conta, na Biblioteca Nacional, onde leu sistematicamente os grandes clássicos da filosofia, da história, da sociologia e da literatura (portuguesa em particular) a fim de completar e expandir a educação tradicional inglesa que recebera na África do Sul.

A sua produção de poesia e de prosa em Inglês foi intensa, durante este período, e por volta de 1910, já escrevia também muito em Português. Publicou o seu primeiro ensaio de crítica literária em 1912, o primeiro texto de prosa criativa (um trecho do Livro do Desassossego) em 1913, e os primeiros poemas em 1914. Vivendo por vezes com parentes, outras vezes em quartos alugados, Pessoa ganhava a vida fazendo traduções ocasionais e redacção de cartas em inglês e francês para firmas portuguesas com negócios no estrangeiro.

Embora solitário por natureza, com uma vida social limitada e quase sem vida amorosa, foi um líder activo do movimento Modernista em Portugal, na década de 10, e ele próprio inventou vários movimentos, incluindo um "Interseccionismo" de inspiração cubista e um estridente e semi-futurista Pessoa manteve-se afastado das luzes da ribalta, exercendo a sua influência, todavia, através da escrita e das tertúlias com algumas das mais notáveis figuras literárias portuguesas.

Respeitado em Lisboa como intelectual e como poeta, publicou regularmente o seu trabalho em revistas, boa parte das quais ajudou a fundar e a dirigir, mas o seu génio literário só foi plenamente reconhecido após a sua morte. No entanto, Pessoa estava convicto do próprio génio, e vivia em função da sua escrita. Embora não tivesse pressa em publicar, tinha planos grandiosos para edições da sua obra completa em Português e Inglês e, ao que parece, guardou a quase totalidade daquilo que escreveu.

Em 1920, a mãe de Pessoa, após a morte do segundo marido, deixou a África do Sul de regresso a Lisboa. Pessoa alugou um andar para a família reunida - ele, a mãe, a meia irmã e os dois meios irmãos - na Rua Coelho da Rocha, nº 16, naquela que é hoje a Casa Fernando Pessoa. Foi aí que Pessoa passou os últimos 15 anos da sua vida - na companhia da mãe até à morte desta, em 1925, e depois com a meia irmã, o cunhado e os dois filhos do casal (os meios irmãos de Pessoa emigraram para a Inglaterra).Familiares de Pessoa descreveram-no como afectuoso e bem humorado, mas firmemente reservado. Ninguém fazia ideia de quão imenso e variado era o universo literário acumulado no grande baú onde ele ia guardando os seus escritos ao longo dos anos.

O conteúdo desse baú - que hoje constitui o Espólio de Pessoa na Biblioteca Nacional de Lisboa - compreende os originais de mais de 25 mil folhas com poesia, prosa, peças de teatro, filosofia, crítica, traduções, teoria linguística, textos políticos, horóscopos e outros textos sortidos, tanto dactilografados como escritos ou rabiscados ilegivelmente à mão, em Português, Inglês e Francês.

Pessoa escrevia em cadernos de notas, em folhas soltas, no verso de cartas, em anúncios e panfletos, no papel timbrado das firmas para as quais trabalhava e dos cafés que frequentava, em sobrescritos, em sobras de papel e nas margens dos seus textos antigos. Para aumentar a confusão, escreveu sob dezenas de nomes, uma prática - ou compulsão - que começou na infância. Chamou heterónimos aos mais importantes destes "outros", dotando-os de biografias, características físicas, personalidades, visões políticas, atitudes religiosas e actividades literárias próprias. Algumas das mais memoráveis obras de Pessoa escritas em Português foram por ele atribuídas aos três principais heterónimos poéticos - Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos - e ao "semi-heterónimo" Bernardo Soares, enquanto que a sua vasta produção de poesia e prosa em Inglês foi, em grande parte, creditada aos heterónimos Alexander Search e Charles Robert Anon, e os seus textos em francês ao solitário Jean Seul. Os seus muitos outros alter-egos incluem tradutores, escritores de contos, um crítico literário inglês, um astrólogo, um filósofo e um nobre infeliz que se suicidou. Havia até um seu "outro eu" feminino: a corcunda e perdidamente enamorada Maria José.

No virar do século, sessenta e cinco anos depois da morte de Pessoa, o seu vasto mundo literário ainda não está completamente inventariado pelos estudiosos, e uma importante parte da sua obra continua à espera de ser publicada.



Fonte: Casa Fernando Pessoa


  Tudo vale a pena quando a alma não é pequena. 



Fernando Pessoa
 

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