Só a genética não basta
Qualificação é apontada por especialistas como segredo para manter sucesso de empresas familiares. E, cada vez mais, empresários investem na formação dos filhos que os sucederão na administração
Rio - As empresas familiares representam hoje 70% dos empreendimentos brasileiros, de acordo com levantamento do Sebrae do Rio. E, como todo bem de família, a tendência é que passem para as mãos dos filhos dos donos.
Para que o processo não resulte em falência, a fórmula é repetida como um mantra por especialistas e por quem já viveu a situação de assumir um patrimônio familiar: qualificação.
Francisco Marins, gerente de Educação e Cultura Empreendedora do Sebrae, afirma que é preciso, desde cedo, preparar quem vai assumir o comando. “Na hora de passar o negócio para alguém da família, se a pessoa não tiver qualificação, a empresa tende a não ter sucesso, porque está em um processo familiar e não profissional, como deveria ser”, explica Marins.
O principal erro, segundo ele, é fazer uma sucessão automática. Mas o gerente do Sebrae afirma que comerciantes e industriais cada vez mais têm consciência da importância da educação e da qualificação dos administradores para o sucesso da empresa. “O pai percebe que, se isso não acontecer, o império corre o risco de não existir mais depois que ele entregar nas mãos do filho”, diz.
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