domingo, 20 de maio de 2012

"Solidão a Dois" Nunca Mais!


       Voe bem alto e deixe o outro voar, também.


"Compartilho este texto que considero muito especial..."

"Solidão a dois"

A distância que pode ser medida em quilômetros não machuca tanto quanto a distância 
sentida mesmo na presença do outro. É a distância dos corações.

É o famoso “sentir solidão a dois”…

É um sentimento difícil de explicar em palavras, mas que causa um imenso aperto no peito…

Uma vontade de preencher um buraco, uma lacuna que nem sempre se sabe qual é.

E não adianta fingir, mentir nem pra si mesmo e nem pro outro, a gente sempre sabe quando está sozinho numa relação. Relacionar-se é a coisa mais difícil do mundo.

O outro tem um mundo próprio, e apropriar-se desse mundo e fazê-lo parte do seu, não é coisa fácil…

É preciso dedicação… Interesse… AMOR!

A vida é feita de ciclos… E é necessário que saibamos a hora certa de terminar ou de começar algo.

Viver ao lado de alguém que não está 100% com você é, no mínimo, dolorido. Quando você está sozinho por opção a solidão parece mais amena…

Agora quando você decide viver algo com alguém, deseja ao menos que esse alguém também o queira.

Se tem uma coisa que eu aprendi em toda minha vida é a hora certa de me retirar… Eu insisto, pulo e faço graça…

Faço piruetas no ar e loucuras impensáveis pra demonstrar o que eu sinto.

Dou tudo de mim quando quero alguma coisa…

Mas não vou mais além das minhas forças. Não mais!

Já sei quais são os meus limites…

E isso a gente adquire através das experiências…

E meu limite é reciprocidade.

É dar e receber…

É “Saber amar… [e]

Saber deixar alguém te amar…”.

E se essa reciprocidade não existe, então não existe mais caminho pra seguir.

Por que uma relação não é uma disputa, é uma soma de duas pessoas, de duas vivências, 
de dois pedaços que deveriam se unir, acrescentar algo de bom um ao outro, e não tentar destruir o que o outro tem.

É necessário haver um equilíbrio, uma troca.

É necessário que as coisas fluam, e para isso é preciso que ambos estejam com o mesmo peso no coração nas duas pontas da gangorra.

É normal um sobe e desce lá de vez em quando, e é isso que faz uma relação ser produtiva.

Mas mantê-la sempre estável, um em cima e outro em baixo…

Não é algo que dê muito certo.

Eu aprendi a não me relacionar desse jeito…

Não que eu só dê amor a quem mereça… Eu amo por que quero amar e ponto.

Mas sei que permitir que meu coração se encha e transborde de amor por alguém que não vai me amar é frustrante…

E quem é que gosta de se frustrar?

Então aprendi a hora certa de recolher minha barraca… de pegar os meus trequinhos e sair de fininho.

Sem fazer muito alvoroço.

Eu sei que mereço receber aquilo que proporciono aos outros.

Tanto o que for bom quanto o que for ruim.

E é por isso que se eu me dou mais do que recebo, a equação fica um pouco transviada…

Uma das partes sempre se sente sobrecarregada.

Eu já vivi isso…

E não quero mais…

Sentir SOLIDÃO A DOIS…

É a solidão que mais dói.

E se o outro não está disposto a me fazer voar, por quê cargas d’água inventou de tirar meus pés do chão?"
Fonte do texto e da foto:  Terapia da Paixão.( Comunidade do Facebook)

2 comentários:

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