terça-feira, 31 de agosto de 2010

Solidão - Paulo Coelho

2º Concurso Cultural Universitário do Festival Brasileiro de Publicidade


2º Concurso Cultural Universitário
do Festival Brasileiro de Publicidade





A ABP – Associação Brasileira de Propaganda, em parceria com a Endeavor, está realizando o 2° Concurso Cultural Universitário do Festival Brasileiro de Publicidade, que destina-se a selecionar e premiar a criação publicitária experimental de alunos dos cursos universitários de Publicidade, Marketing e Propaganda de todo Brasil.



Os jurados farão a pré-seleção dos 10 melhores trabalhos pela internet, através de senha de acesso e durante o Festival Brasileiro de Publicidade, este mesmo júri, poderá premiar os três melhores para eleição do primeiro colocado, que receberá o troféu da Lâmpada de Ouro e dos segundo e terceiro colocados, que receberão os certificados das Lâmpadas de Prata e Bronze, respectivamente.



Temos certeza que com esta ação, estamos promovendo e oferecendo uma oportunidade única para você, universitário talentoso, que deseja apresentar o seu potencial à elite do público de criação das principais agências de propaganda brasileira.



Para participar do concurso, basta estudar o briefing, criar o anúncio sob o tema “Empreender para evoluir” e se inscrever pelo site.



A sua inscrição no Concurso Cultural Universitário do Festival Brasileiro de Publicidade, não garante, contudo, o seu ingresso no Festival.





Garanta já o seu ingresso para assistir e participar do Festival Brasileiro de Publicidade. Mas fique tranquilo, se o seu material for contemplado pelo júri com uma das 3 Lâmpadas, nós da ABP entraremos em contato através do seu e-mail de cadastro para que você desfrute do seu prêmio.



A organização do evento não se responsabiliza pela acomodação e/ou transporte dos ganhadores até o local da cerimônia de premiação.

 
 
Fontes:
 
Texto: http://www.festivalabp.com.br/universitarios/concurso.asp
 
Imagem: http://www.propmark.com.br/publique/media/17FestivalABP.jpg

Uso Obrigatório da Cadeirinha no Banco Traseiro nos Veículos

Criança segura na cadeirinha





Algumas crianças relaxam com o embalo do movimento do carro e terminam cochilando. Mas há aquelas que ficam agitadas, brincam, ficam em pé entre os bancos, mandam beijinhos e distribuem simpatia para os outros carros. Confesso que adoro brincar com os pequenos no trânsito, mas saber que eles estão seguros com o uso obrigatório de cadeirinhas em automóveis para crianças menores de sete anos e meio é um alívio.



É lei e começará a vigorar a partir do dia 1º de setembro o uso da cadeirinha no banco traseiro nos veículos desde a saída da maternidade. Quem não cumprir será multado em R$ 191,54 e receberá sete pontos na carteira. O prejuízo no bolso é pequeno, o bom mesmo é saber que essa atitude simples poderá evitar acidentes.



Algumas vezes parece até contraditório algo tão importante precisar se tornar lei para que seja respeitada a segurança. Um simples espirro da criança já é motivo para ser levada ao pediatra, mas passear de carro no colo da mãe pode. Não pode!



Segundo a ONG Criança Segura, uma criança no carro sentada no banco traseiro, com até 25 kg numa batida de carro a 50 km/h, poderá sofrer danos comparáveis a uma queda do terceiro andar de um prédio. Com o uso da cadeirinha e sua utilização correta as estatísticas são reduzidas em até 70%.A Lei da Cadeirinha tem como objetivo de reduzir os dados do Ministério da Saúde em que os acidentes de carro representam a terceira causa de morte entre crianças de zero a nove anos.



É muito comum mães e pais falarem que os filhos não ficam quietos na cadeirinha e que não conseguem fazê-los sentar. Ontem mesmo atendi um casal de gêmeos de um ano, o Leo e Carol, filhos da Sakae e Nori Fukuma e os ajudei a levá-los para o carro. Afinal, com dois filhos quanto mais ajuda melhor! Os pais usam um artifício simples para manter os gêmeos tranquilos na cadeirinha, o DVD. Claro que os bebês reclamaram um pouco ao sentar na cadeirinha, mas logo se acalmaram e voltaram para casa. Conseguimos ensinar tantas coisas para as crianças, regras, horários, rotinas... Tenho certeza que com paciência você achará um artifício, uma forma para as suas crianças aderirem às cadeirinhas.



É importante saber que a lei não se aplica aos veículos de transporte coletivo como veículos escolares, táxis e veículos com peso bruto total ou superior a 3,5 toneladas.



Hoje há diversas cadeirinhas disponíveis, então atenção às dicas: veja se possui o selo do Inmetro, cinto de segurança, estofamento e correia (parte que prenderá no veículo). Muitas lojas oferecem auxílio na hora da instalação, não deixe de conferir antes de bater o martelo na compra.



O modelo escolhido deverá ser compatível com a altura e o peso do seu filho. Siga as instruções da cadeirinha e não haverá erro. Saber que o seu filho estará seguro é um bom motivo para se adequar à nova rotina.



Saiba mais sobre a divisão da cadeirinha por faixa etária e peso:


Bebês até um ano (ou até 9 e 13 quilos dependendo da marca): devem ser transportados no bebê conforto ou conversível no banco traseiro com leve inclinação e de costas para o motorista.

De 1 a 4 anos (ou crianças entre 9 e 18 quilos): deve-se usar as cadeirinhas no banco traseiro, na posição vertical e de frente para o motorista.

De 4 a 10 (ou crianças entre 18 e 36 quilos): devem sentar no assento de elevação ou "booster" no banco traseiro com cinto de segurança de três pontas.





Por:  Denise Gurgel

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dia Nacional de Combate ao Fumo - 29 de agosto

Parar de fumar realmente engorda?









Dia 29 de Agosto é Dia do Combate ao Fumo. Entre tantos apelos para largar o hábito, muitos fumantes consideram os inúmeros malefícios à saúde, mas ficam com medo de engordar. Será que é verdade?



O cigarro aumenta o metabolismo, ou seja, aumenta o gasto de calorias em cerca de 10%. Para ter uma ideia, uma mulher de 60 kg que para manter o peso necessita de 2000 calorias, enquanto fuma gasta cerca de 2200. Essas 200 calorias a mais no dia correspondem a até 3 porções de frutas ou à uma fatia de um bolo de chocolate.



Sendo assim, é necessário que a pessoa diminua a ingestão de alimentos para não engordar quando parar de fumar. Outros fatores emocionais que podem aumentar o peso também estão relacionados à parte emocional de ficar sem o cigarro, como insônia (e lanchinhos de madrugada) e a ansiedade.



O que acontece também é que após dois dias sem cigarro, já é possível sentir diferença no paladar e o olfato.O muco diminui, então a pessoa sente mais sabor e acha a comida mais gostosa do que o normal.



O cigarro também compete com a absorção de nutrientes, então é bem provável que a pessoa fumante esteja com falta de vitaminas no organismo. Saiba que cada cigarro "destrói" 50 mg de vitamina C, o que corresponde a uma laranja. Esta deficiência de vitaminas pode trazer consequências ao organismo a longo prazo, como sangramento gengival, baixa imunológica, maior propensão à doenças, etc.


Dicas práticas:


Realize refeições com intervalos regulares, para não ficar ainda mais ansioso. Isso inclui: café da manhã, lanche da manhã (se necessário), almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite.

Se possível, durma antes da meia noite, pois o nosso corpo se prepara para o sono das 21h até 23h30. Depois desse horário fica mais difícil de dormir. O hormônio Gh funciona com pico na madrugada e a importância deste hormônio é a renovação celular, bem como da melatonina.

Verifique com o médico ou nutricionista a necessidade de prescrição vitamínica. Pode ser de complexos ou à base de algas.

Capriche em hortaliças, principalmente vegetais verde-escuros (ricos em vitamina C e minerais), como a couve, agrião e brócolis.

Nos lanches, prefira frutas frescas ou varie com iogurtes, bolachas integrais, pão integral com queijo branco, tomate e orégano.os lanches, prefira frutas frescas ou varie com iogurtes, bolachas integrais, pão integral com queijo branco, tomate e orégano.

Alimentos com triptofano são precursores de serotonina, que causam bem-estar e diminuem a ansiedade. São eles: leite, iogurte, cacau em pó, banana nanica.

Sugestão para o lanche da tarde ou da noite: leite aquecido com uma colher de chá com cacau e uma pitada de canela. Colocar adoçante ou açúcar à gosto. Outra opção é cozinhar uma banana nanica com água até cobri-la e uma pitada de canela. Quando a banana estiver cozida colocar na água uma colher de sobremesa de cacau e adoçar a gosto. Comer a banana com a calda quente logo em seguida.

Para aliviar a tensão, consuma alimentos crocantes e com baixo valor calórico como picles, palitos de legumes (salsão, erva-doce, cenoura, palmito e pepinos), balas e chicletes sem açúcar.



Lembre-se: é importante o apoio de um médico e um nutricionista para que você sinta-se amparado nesta mudança e possa conseguir o seu objetivo.





Fontes:





Pensando Cá Com Os Meus Botões...



A Falta Que Você Me Faz


Às vezes, sinto a sua presença.
Às vezes, ouço a sua voz doce e cativa.
Às vezes, choro e rio lembrando dos momentos felizes,
que juntos passamos.
Às vezes, te chamo e imploro o seu amor.

Que horror! Essa dor...



Me sinto só.
Isso me dá um nó.
E, aí...me pergunto.


Por quê?
Por que a falta de você, ainda doe demais em mim?
E, logo respondo.


Porque você é uma pessoa excepcional
e muito importante para mim.
Te adoro, te adoro!

Então, te peço.
Volta para mim.


O tempo passa, ele já passou,
mas o meu amor por você
não acabou, não passou.


Pois, ainda te quero,
 ainda te espero.
Então, volta para mim.


Rosemary Quintas





Coração Em Chamas


Vivo um amor proibido
Mergulho numa louca paixão
Desfruto de grandes emoções e
transbordo de intensos desejos.



Quanta cumplicidade...
Será que tudo isso é verdadeiro?
Ou, é apenas um amor passageiro? 


Ah! Coração em chamas.



Rosemary Quintas






A Hora do Adeus


Se tu me ama, por que não vem para os meus braços?
Vem me beija, me abraça e fica comigo.

Se tu me ama, por que não me procura nas noites frias?
Vem me aquece, fica comigo.

Se tu me ama, por que não telefona pelo mais uma vez?
Deixe-me ouvir a sua voz, que me alucina e me enlouquece. 
Só mais uma vez.

Ah!Meu amor, eu te juro.
Depois disso, te direi:
Adeus!!



Rosemary Quintas





E, agora?


Me pego cheia de tesão.
E, agora?
Agora, não é hora.
Carambola...
O que faço agora?
Me distraio e vou embora.
Pois, agora não é hora.



Rosemary Quintas




Só  Você...


Madrugada fria,
mente inquieta,
olhar distante,
corpo ardente,
coração quente...

E, um filme passa
e repassa na minha mente.
Relembro momentos em que...

Você me entendia, me compreendia como ninguém.
Você me fascinava e me dominava.
Você me encantava e me alucinava.
Você me enlouquecia e me aquecia.

Você era a Lua cheia que brilhava
naquelas noites de outono. Só você!
Ah! Mas, você hoje, faz parte dos meus sonhos.



Rosemary Quintas





Deus está contigo.


Quando o sono não chegava?
Quando a dor da perda doía profundamente?
Quando o amor acabava?
Quando nada mais tinha sentido?
Quando o seu "mundo" desabava?
Quando as pessoas queridas te abandonavam?


Isso tudo foi passado.


Agora, não se desespere, porque Deus está com você.
Ele te guia, protege, ilumina, abençoa e te carrega no colo.

Quando?Aonde?

Em todos os momentos e em qualquer lugar.Acredite!
Portanto, segure nas mãos de Deus.

Ele está contigo!



29/ 08/2010
Rosemary Quintas













domingo, 29 de agosto de 2010

Real Gabinete Português de Leitura

REAL GABINETE PORTUGUÊS DE LEITURA
LOCALIZADA NO RIO DE JANEIRO














CATEDRAL DA CULTURA PORTUGUESA



Pelo seu prestígio nos meios intelectuais, pela beleza arquitetônica do edifício da sua sede, pela importância do acervo bibliográfico e ainda pelas atividades que desenvolve, o Real Gabinete Português de Leitura é, a todos os títulos, uma instituição notável e que muito dignifica Portugal no Brasil.



Em 14 de Maio de 1837, um grupo de 43 emigrantes portugueses do Rio de Janeiro e deve-se sublinhar que isto ocorre somente 15 anos depois da Independência do país - reuniu-se na casa do Dr. António José Coelho Lousada, na antiga rua Direita (hoje rua Primeiro de Março), nº 20, e resolveu criar uma biblioteca para ampliar os conhecimentos de seus sócios e dar oportunidade aos portugueses residentes na então capital do Império de ilustrar o seu espírito.



Entre esses homens, cuja maioria era composta de comerciantes da praça, estavam alguns que haviam sido perseguidos em Portugal pelo absolutismo e que tinham emigrado para o Brasil. Era o caso de José Marcelino Rocha Cabral, advogado e jornalista, que iria ser eleito primeiro presidente da instituição.



É possível que ao se preocuparem com o nível de instrução de seus compatriotas e ao quererem incutir em muitos o gosto pela leitura, os fundadores do “Gabinete” tenham sido inspirados pelo exemplo vindo da França, onde, logo seguir à revolução de 1789, começaram a aparecer as chamadas “boutiques à lire”, que nada mais eram do que lojas onde se emprestavam livros, por prazo certo, mediante o pagamento de uma determinada quantia.



Seguindo o exemplo dos “gabinetes de leitura” de raiz portuguesa e ainda na segunda metade do século XIX, surgiram, impulsionados pela maçonaria e pela república positivista, em várias cidades do interior do Estado de São Paulo, instituições semelhantes que também eram denominadas “gabinetes de leitura” e que foram transformadas depois em bibliotecas municipais.



É por essa altura que os dirigentes começam a pensar em construir uma sede de maiores dimensões e condizente com a importância da instituição. Para esse fim, é adquirido um terreno na antiga rua da Lampadosa. E as comemorações do tricentenário da morte de Camões (1880) vão ser o grande pretexto para motivar a “colônia” portuguesa e levar adiante o projeto. Portugal atravessava crises medonhas: eram os déficits da Corte e a ameaça das grandes potências às colônias da África; eram as mazelas de uma sociedade que não reagia às críticas e farpas dos “vencidos da vida”; eram os “escândalos do tabaco” e as lutas dos partidos; eram os “cortejos do bacalhau” na “baixa” lisboeta para depreciar a Epopéia quinhentista; era a falta de interesse pelas idéias novas que vinham da Europa, a apatia do zé-povinho retratado nas caricaturas mordazes de Bordalo Pinheiro.



O projeto escolhido foi o do arquiteto português Rafael da Silva Castro, com seu traço neomanuelino a evocar a epopéia camoniana.



Ramalho Ortigão, convidado para ser o ora­dor oficial da solenidade, pronunciou então um discurso notável. A certa altura disse: "No dia em que tiver caído para o domínio intelectual do mundo a preponderância européia - porque não há preponderâncias eternas e o movimento da civilização está destinado a oscilar como o movimento dos mares e a configuração dos continentes entre os dois hemisférios da terra - quando por meio dessa evolução se tenha deslocado a importância do domínio geográfico das linhas atuais, se esta casa existir ainda, ela mos­trará aos nossos netos que homens de trabalho, alheios à intriga política do país e ao litígio do poder, ausentes de sua pátria, em um país remoto, previram na missão de sua raça o alcance da ciência e o alcance da arte, a qual, tendo por fim ressalvar os interesses da inteligência fazendo-os preponderar aos interesses da cobiça, da ambição e do egoísmo humano, é a origem da moral positiva assim como é a base do bom senso e o sustentáculo da moderação...”. E mais adiante o escritor arrematou o seu discurso: "E se um dia o nome de Portugal houver de desaparecer da carta política da Europa, esta Casa será ainda como a expressão monumental do cumprimento da profecia posta por Garrett na boca de Camões: ... não se acabe a Língua, o nome português na terra”.



Em 1900 o Gabinete Português de Leitura transforma-se em biblioteca pública - qual­quer um do povo pode ter acesso aos livros da sua biblioteca. E logo depois Benjamin Franklin de Ramiz Galvão, um dos mais ilustres intelectuais brasileiros, é convidado pelo Presidente da instituição, Ernesto Cibrão, para organizar um novo catálogo do acervo bibliográfico, tarefa que vai terminar em 1906. É precisamente nesse ano que o rei D. Carlos atribui o título de “Real” ao Gabinete e tem lugar, no Salão dos Brasões, uma grande exposição de pinturas de José Malhôa, a cuja inauguração comparece o Presidente Rodrigues Alves. No primeiro dia da exposição, dos 125 quadros apresentados foram vendidos 26, sendo que um deles, denominado “O sonho do Infante”, foi adquirido para ficar no Real Gabinete. Na mesma exposição figuram ainda retratos do rei e da rainha D. Amélia, encomendados ao pintor pela diretoria da Real e Benemérita Sociedade Portuguesa Caixa de Socorros D. Pedro V, e que até hoje se encontram em sua sede.



E a seguir fazia-se uma referência ao que o país devia aos portugueses do Brasil. Nas cidades, os melhores palácios a quem pertencem? Quem mandou construir casas e pagar benfeitorias? A quem pertencem os estabelecimentos fabris? Quem manda abrir e reformar os caminhos nas províncias? Quem paga os melhora­mentos das igrejas, os paramentos e as alfaias? Quem manda construir asilos, hospitais e escolas? Quem subscreve as ações dos caminhos de ferro? Quem acode às necessidades do Estado e compra metade dos títulos da dívida pública em circulação? Quem?



Registradas as mágoas e ressentimentos da colônia, em parte devidas aos confrontos que na época dividiam o país provocados pela campanha crescente do Partido Republicano e as convulsões da Monarquia, o Real Gabinete abre na década de 20 uma nova fase de sua existência. E dois homens se destacam nesse período: um, Carlos Malheiro Dias, com seu labor intelectual, as suas pesquisas históricas, a sua influência na formulação de uma estrutura em que se vai manter o universo associativo de origem portuguesa no Brasil e que irá resultar na criação da Federação das Associações Portuguesas em 1931; o outro, Albino Sousa Cruz que, tendo vendido aos ingleses a fábrica de cigarros, passa a dedicar-se inteiramente e a ser o grande mecenas da instituição.





Para as comemorações do 1º centenário da Independência é constituída no Real Gabinete uma empresa com a finalidade de editar, em fascículos, a monumental História da Colonização Portuguesa do Brasil, sob a direção literária de Carlos Malheiro Dias, a direção artística de Roque Gameiro e cartográfica do Conselheiro Ernesto de Vasconcelos.

Da obra irão colaborar as figuras mais eminentes dos dois países nas artes, nas ciências e na literatura, de Luciano Pereira da Silva a Duarte Leite, de Júlio Dantas a Oliveira Lima, de Paulo Merea a Pedro Azevedo, de António Baião a Jaime Cortesão, de H. Lopes de Mendonça a E. M. Esteves Pereira, sem citarmos, evidente­mente, o coordenador, o mais importante de todos - Carlos Malheiro Dias.



A História da Colonização Portuguesa foi editada pela Litografia Nacional do Porto, em fascículos, e estes chegaram a atingir cerca de 20.000, com 12.000 distribuídos no Brasil e 8.000 em Portugal - um número impressionante para a época.



Em 1931 é realizado no Real Gabinete o 1º Congresso dos Portugueses do Brasil, quando se procura evitar, com a criação da Federação das Associações Portuguesas, as divisões no meio associativo e imprimir uma certa unidade aos movimentos da colônia. Seu primeiro presidente vai ser Carlos Malheiro Dias, e mais 80 associações de todo o Brasil ficam integradas no organismo federativo que passa, por tácito consenso, a ser o porta-voz das aspirações e anseios coletivos.



Como decorrência do 1º Congresso dos Portugueses do Brasil passa a comemorar-se na sede do Real Gabinete, todos os anos, o “Dia de Portugal”, promovido pela Federação das Associações Portuguesas e Luso-Brasileiras. A solenidade, para além de outras liturgias, conta com a presença de oradores ilustres, portugueses e brasileiros convidados para a saudação cívica. Vale a pena registrar a lista desses convidados ao correr dos anos.



Em 15 de Março de 1935, pelo decreto nº 25.134, o governo português concede ao Real Gabinete o benefício de receber de todos os editores portugueses um exemplar das obras por eles impressas. Esse estatuto permite uma atualização permanente da biblioteca em termos do que se edita em Portugal.



Nos anos 40 cria-se o Instituto de Alta Cultura com o objetivo de desenvolver o intercâmbio cultural entre os dois países.



A década seguinte é de grandes dificuldades financeiras para a instituição. Os mecenas tinham desaparecido e os legados e codicilos ao longo do tempo privilegiaram sempre as instituições assistenciais e religiosas - as Beneficências e as Caixas de Socorros Mútuas, as Casas de Portugal e as Obras de Assistência, as Irmandades e as Santas Casas. Os “Gabinetes de Leitura”, os “Grêmios” ou os “Liceus”, esses nunca foram lembrados pela maioria dos benfeitores. Apoiado no mecenato de Albino de Sousa Cruz e de mais alguns - Sousa Baptista, Conde Dias Garcia, Visconde de Morais, Garcia Saraiva, etc. -, a entidade, com o desaparecimento dessa geração, ficou em extrema penúria. As suas despesas eram rateadas pelas diretorias e só muito depois o governo português, durante alguns anos, no antigo regime, concedeu um subsídio de cerca de 50 contos de reis para amenizar a crise que ameaçava a instituição.



Foi preciso mudar a sistemática anterior em vários sentidos: primeiro, para dar mais dinamismo às suas atividades, criou-se em 1969, na gestão do Presidente António Pedro Martins Rodrigues, o “Centro de Estudos”, onde passaram a ser ministrados sistematicamente cursos e conferências a cargo de professores universitários. O primeiro curso foi ministrado pelo Prof. Robert Chester Smith, da Universidade da Pensilvânia, sobre “Aspectos da Arte Portuguesa do século XVIII”. E o primeiro diretor do Centro foi António Gomes da Costa. Depois fizeram-se as campanhas financeiras para resgatar o Real Gabinete da situação de penúria e dar-lhe meios para subsistir. Nos anos mais recentes o seu quadro social, antes constituído só de portugueses, passou a receber cidadãos de outros países de língua portuguesa e, a esta altura, várias empresas brasileiras - como por exemplo o Banco Itaú que financiou todo o processo de informatização da biblioteca - já contribuem para o desenvolvi­mento do Real Gabinete, a formação do centro de multimídia cultural, o restauro do edifício, etc. Nesse capítulo, justo é destacar a extraordinária ajuda recebida ao longo dos últimos anos da Fundação Calouste Gulbenkian, que, inclusive, deu os recursos necessários à aquisição e às obras do prédio contíguo ao Real Gabinete onde está instalado o centro de multimídia. Mas também o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal tem concedido uma permanente ajuda desde que, tanto no governo de Cavaco Silva como no de António Guterres, se reconheceu a importância da instituição para a difração da cultura portuguesa no Brasil. Outras entidades - da Biblioteca Nacional ao Instituto Camões, de empresas portuguesas aos donativos da comunidade, da Real Caixa de Socorros D. Pedro V ao Liceu Literário Português - têm vindo a permitir ao Real Gabinete desenvolver, de ano para ano, atividades crescentes desde a edição semestral da revista Convergência Lusíada, distribuída gratuitamente por centenas de instituições culturais e Universidades de todo o mundo, até à recuperação de obras raras danificadas pelo tempo.



A. Gomes da Costa



Fontes:

Texto: http://www.realgabinete.com.br/portalWeb/

Imagens:

http://meanjin.com.au/static/files/assets/b7cd57b7/Real_Gabinete_Portugues_De_Leitura_Rio_De_Janeiro_3.jpg



http://popturismo.files.wordpress.com/2006/11/real.jpg


http://cidadanialusofona.files.wordpress.com/2010/02/real_gabinete1.jpg

sábado, 28 de agosto de 2010

Para Que Servem As Leis - Turminha da MPF





Ser cidadão é, também, conhecer nossos direitos e cumprir nossos deveres. Para isso, as leis podem ajudar muito! Elas são as regras do jogo e existem para garantir que a democracia e os direitos de todos sejam respeitados. Ao obedecer às leis, contribuímos para um mundo mais justo para todos.



O MPF tem a função de proteger as leis federais. Qualquer pessoa que age contra o interesse público pode ser alvo de denúncias e ações do MPF, até os governantes!








Direitos da criança

Os direitos das crianças estão assegurados no Estatudo da Criança e do Adolescente (Lei 8.069, de 1990), também conhecido como ECA. Em 2010, o ECA completa 20 anos. Saiba mais!






Art. 227 da Constituição

§4º A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente.




Sites indicados pela Turminha do MPF



Plenarinho – site infantil da Câmara dos Deputados

http://www.plenarinho.gov.br/




Leãozinho – site infantil da Receita Federal



http://www.leaozinho.receita.fazenda.org.br/


Portal da Família

http://www.portaldafamilia.org.br/



A Cor da Cultura – projeto educativo de valorização da cultura afro-brasileira


http://www.acordacultura.org.br/



Portal do Brasilzinho

http://www.brasilzinho.com.br/



Unicef Kids – site para crianças do Fundo das Nações Unidas para a Infância


http://www.unicefkids.org.br/


Site da Criança Segura – organização que tem a missão de promover a prevenção de acidentes com crianças e adolescentes

http://www.criancasegura.org.br/


Observatório Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente


http://www.obscriancaeadolescente.org.br/




Campanha: Carne Legal

Iniciativa mobilizou consumidores e
 empresas em favor de produtos
que não provocam desmatamento
ou trabalho escravo





 

No primeiro mês após seu lançamento, a campanha Carne Legal conseguiu espaço na mídia em todo o país, alertando cidadãos e poder público para um problema até então pouco discutido: os crimes provocados pela pecuária ilegal e como o consumidor pode banir esse tipo de pecuarista do mercado ao optar por só comprar produtos de fazendas que respeitam a legislação.



Lançada no início de julho deste ano pelo Ministério Público Federal (MPF), Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e organização não-governamental Repórter Brasil, a campanha estimula o consumidor a valorizar produtos procedentes de propriedades rurais onde não ocorre desmatamento e trabalho escravo, entre outras irregularidades.



A campanha é formada por três vídeos para televisão, três spots para rádios, um documentário, site (http://www.carnelegal.mpf.gov.br/ ), fôlderes, cartazes, adesivos, conta no twitter (@carnelegal) e assessoria de imprensa e de relações públicas. O esforço surtiu efeito: na primeira semana de campanha, os sistemas de busca na internet detectaram cerca de mil citações da expressão "carne legal". Um mês após o lançamento já eram aproximadamente 30 mil citações.



Os vídeos da campanha disponíveis no canal do MPF no YouTube tiveram 12,3 mil acessos. O documentário Virando o Jogo, produzido para a campanha, foi apresentado na TV Justiça e também está no YouTube, podendo ser utilizado como ferramenta escolar para tratar dos temas enfocados.



Ainda segundo balanço realizado pelo MPF na primeira semana de julho, em junho as TVs divulgaram um total de uma hora e 50 minutos de reportagens sobre o assunto. Jornais, revistas e sites de notícias de todo o Brasil dedicaram à campanha mais de 50 reportagens no período, o que ajudou a campanha a contar com quase 500 seguidores no twitter.



Os atores Camila Pitanga e Marcos Winter, do Movimento Humanos Direitos, e o campeão olímpico Lars Grael gravaram mensagens de apoio à campanha. Por causa dela o MPF recebeu pedido de frigorífico para assinar acordo com a instituição e assim ser incluído na lista do site que apresenta as empresas compromissadas com a pecuária sustentável.



Além de receber críticas e sugestões, o site Carne Legal acabou virando canal para recebimento de denúncias, como a falta de controle sanitário da carne no oeste do Pará e existência de abatedouro em péssimas condições de higiene dentro de um presídio no interior de São Paulo.



A conscientização do consumidor em relação ao tema levou o empresariado a divulgar iniciativas positivas. O frigorífico Mafrinorte lançou campanha publicitária com o lema Nossa Carne é Legal e anúncios como esses já podem ser vistos na rede de supermercados Líder de Belém.



Já o Grupo Pão de Açúcar aproveitou sua participação na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), em São Paulo, para apresentar sua linha de carne bovina com código de rastreabilidade. No evento, que é a maior feira indoor de pecuária do mundo, pela primeira vez foi criado um espaço de debates em torno da pecuária sustentável.





Assessoria de Comunicação

Ministério Público Federal no Pará

Fones: (91) 3299-0177 / (91) 8212.9526



Twitter: @MPF_PA




Fonte: http://noticias.pgr.mpf.gov.br/noticias/noticias-do-site/copy_of_meio-ambiente-e-patrimonio-cultural/mpf-pa-campanha-carne-legal-levou-a-toda-a-midia-defesa-da-pecuaria-que-respeita-a-legislacao

Vamos Deixar Disso?

Vamos deixar disso?



Não tente me provocar, a sua raiva não me aborrece, só me preocupa, porque a raiva vai adoecer você...

Não procure me ofender, eu cresci o bastante pra não ter mais dúvida sobre mim mesma.

Não me chame pra briga, que eu não vou atender.

O meu tempo é precioso e nele não cabem desavenças.

Se você não gosta de mim e quer brigar, eu entendo, mas não conte comigo.

Eu estou ocupada sendo feliz.

Se você gosta de mim e quer brigar, eu não entendo, mas aceito...

Só presta atenção pra não me magoar. Isso, sim, me entristece.

Vamos deixar disso, então.

Já briguei muito, já magoei, já ofendi...

Mas não fiquei nem um pouquinho melhor com isso.

Venho me curando da vontade de brigar, desde que aprendi a calar.

Então, se você gritar, só vai escutar o meu silêncio.

Se seguir ofendendo, eu me retiro.

Se insistir na raiva, que pena...

Só você vai sofrer.

Ok, pode dar a última palavra, ganhe a disputa!

Eu não me importo de ceder a vez.

Eu escolho viver em paz.

Vamos deixar disso, então?



Lena Gino

Fonte:
http://anamariabraga.globo.com/home/mensagem/mensagem.php?id_not=3598

Democracia, Sim! Ditadura, Não!

STF libera emissoras de rádio e TV
para fazer humor com candidatos



Decisão suspendeu os efeitos de norma que determinava que em ano eleitoral os veículos estariam proibidos de fazer 'brincadeiras' com a imagem dos políticos e dos partidos



O ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou nesta sexta-feira as emissoras de rádio e televisão para fazerem humor com os candidatos, partidos e coligações envolvidos nas eleições.



A decisão suspendeu os efeitos de norma que diz que a partir do dia 1º de julho de ano eleitoral as emissoras ficam proibidas de “usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação”.



A decisão, em caráter liminar, também deu uma nova interpretação a outro dispositivo questionado na ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pela Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) no começo da semana.



Segundo a Lei das Eleições, de 1997, questionada pela entidade, as emissoras também ficavam proibidas, pelo mesmo período, de “difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, a seus órgãos ou representantes”.



Para Ayres Britto, a nova interpretação para esse dispositivo é que “considera-se conduta vedada, aferida a posteriori pelo Poder Judiciário, a veiculação, por emissora de rádio e televisão, de crítica ou matéria jornalísticas que venham a descambar para a propaganda política, passando, nitidamente, a favorecer uma das partes na disputa eleitoral, de modo a desequilibrar o ‘princípio da paridade de armas’”, afirma o ministro.



A decisão entra em vigor imediatamente devido ao pedido de liminar, e deverá ser analisada no mérito, posteriormente, pelos demais ministros.




Agência Brasil


O Limite do Desejo


O limite do desejo


Um imperador, conhecido pela sua arrogância e pelo fato de só fazer o bem quando isso trazia bons dividendos políticos, resolveu dar uma volta pela capital do reino.

- Vamos mostrar ao povo que eu sou um homem bom - disse aos nobres que o acompanhavam.

Caminharam por algumas ruas da cidade, seguidos pela multidão que sempre se juntava ao redor da comitiva, até que encontraram um mendigo.

- O que você precisa, pobre homem? - perguntou o imperador.

O mendigo riu:

- Vossa Alteza me faz esta pergunta, como se pudesse satisfazer qualquer coisa!

Irritado, o imperador repetiu:

- O que você quer? Claro que eu posso satisfazer qualquer desejo seu, já que não deve ter sido um homem muito ambicioso nesta vida!

- Na verdade, o meu desejo é bem simples. Está vendo esta bolsa vazia que carrego comigo? Pois gostaria que colocasse alguma coisa aí dentro.

- Claro! - disse o soberano.

E virando para seu conselheiro, pediu que enchesse a pequena bolsa de moedas. Escutou-se de novo o murmúrio da multidão, louvando a Deus por ter

colocado um homem tão generoso no comando do país.

O conselheiro pegou o dinheiro que tinha consigo e colocou na pequena bolsa, mas ela parecia continuar vazia. Surpreso, o imperador pediu ajuda aos nobres que acompanhavam, mas - mesmo depois de toda a comitiva ter esvaziado seus bolsos e sacolas - a bolsa não dava sinais de encher.

A história correu pelas praças e ruas das redondezas, e a multidão aumentou cada vez mais. Agora era o prestigio doimperador que estava em jogo, e ele se virou para o ministro:

- Se precisar colocar todo o meu reino aí dentro, farei isso, mas não posso ser humilhado por um mendigo.

O ministro foi até o palácio, trouxe diamantes, pérolas, e esmeraldas, mas a bolsa não enchia. Tudo que era ali

colocado parecia desaparecer num passe de mágica.

A esta altura, praticamente toda a cidade acompanhava a cena, mas não se escutava um só ruído; todos pareciam hipnotizados pelo que estava acontecendo. Finalmente, quando a primeira estrela apareceu, o soberano ajoelhou-se diante do mendigo, e admitiu sua derrota.

- Vim aqui para tentar convencer os outros que sou um homem generoso, e terminei sendo convencido que não tenho nenhum poder. Peço perdão pela minha arrogância, mas também peço que me abençoes, porque és um homem santo, capaz de milagres.

O mendigo colocou as mãos na cabeça do homem ajoelhado e o abençoou.

- Basta um grão de amor para que o coração fique repleto. Entretanto, nem toda riqueza do mundo pode encher de alegria um coração com fome de amor.

O imperador levantou-se, e antes de retornar ao palácio, perguntou ao mendigo:

- É esse o segredo da tua bolsa?

- Não. Minha bolsa é feita do desejo humano: por mais que tenha, sempre quer ter mais, e por isso permanece vazia.

 
Fonte: http://www.parana-online.com.br/colunistas/142/79453/

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