sábado, 7 de agosto de 2010

Miss Mundo Brasil 2010

Bastidores revelam curiosidades sobre concurso de miss

Vencedora do Miss Mundo Brasil 2010 vai representar país na China.
Oficial de Justiça apresenta concurso, que tem bolsa de estudos como prêmio.







Correria, poucas horas de sono, alimentação especial, parentes ansiosos, marmanjos desconcertados e mulheres bonitas. Esses são alguns dos ingredientes que se misturam nos bastidores da competição que vai eleger a representante brasileira na 60ª edição do Miss Mundo, que acontece na cidade de Sanya, na ilha de Hainan, na China, no dia 30 de outubro.



O concurso em questão é o Miss Mundo Brasil 2010. Realizado entre os dias 1º e 7 de agosto num hotel em Angra dos Reis, na região sul do estado do Rio, reúne 37 candidatas representando as 27 unidades da Federação, além de noves ilhas e, pela primeira vez, a comunidade brasileira nos Estados Unidos. Além da coroa e do direito de participar do prêmio máximo da categoria, a vencedora ganhará uma bolsa de estudos e um fim de semana numa das mais cobiçadas suítes do hotel.



A competição foge ao tradicional critério de avaliação restrito à entrevistas e desfiles de trajes de banho e noite. Além destas, outros cinco provas classificatórias também testam habilidades esportivas e talentos artísticos, como a dança e o canto.



“Com isso, buscamos fazer com que as candidatas mostrem personalidade . Não é aquela coisa do ‘robozinho’, com alguém dizendo como elas devem se comportar. A gente deixa isso muito claro desde o primeiro dia: ‘Mostrem na passarela quem vocês são. Nas entrevistas, não ensaiem respostas'. E temos tido sucesso”, conta Henrique Fontes, diretor executivo Miss Mundo Brasil.



A preparação das meninas passa pela chaperona, uma espécie de babá que orienta, cuida e auxilia as misses em qualquer tipo de situação. É preciso muita paciência, bom senso e pulso firme para controlar a ansiedade das candidatas, como explica Lourdes Reis, que foi convidada para desempenhar a função.



“Sou quase que como uma segunda mãe para as meninas. Porque, às vezes, elas ficam inseguras, dá saudade de casa. A gente sempre procura não cobrar e exigir tanto, mas é necessário ser rígida, principalmente com relação aos horários. Mas elas acabam ficando minhas amigas. E faço tudo isso por amor, simplesmente porque gosto de cuidar, de dar atenção e carinho. Essa é a nossa função” explica Lourdes.



As 37 candidatas que concorrem ao Miss Mundo Brasil 2010
 durante a prova Beach Beauty
 (Foto: Viviane Mateus/G1)


Bangalôs


Com relação às acomodações, as beldades não têm do que reclamar. Ficam muito bem instaladas em seis bangalôs de dois andares, cada um com capacidade para seis pessoas. A convivência forçada cria vínculos e estreita as relações entre elas, como conta Karla Nascimento, Miss Mundo Minas Gerais.



“Aqui no nosso bangalô o astral é muito bom. Claro que essa aproximação não acontece tanto com as demais meninas, mas, aqui entre nós, tem sido ótimo. Uma está sempre pronta a ajuda a outra. Acho que vamos levar boas amizades", diz Karla.



Mas as próprias candidatas reconhecem que o clima amistoso nem sempre predomina nos bastidores. Há alguma intriga, caras feias e implicâncias entre as moças, que já consideram a animosidade um dos obstáculos para se alcançar o objetivo.



"A maioria das meninas é muito simpática, mas existem outras que olham meio torto. Mas a gente acaba aprendendo que nem tudo pode ser perfeito num ambiente de competição. É relevar e esfriar a cabeça", diz a Miss Mundo Sergipe, Stefana Crestana.



Entre os parentes e familiares das concorrentes, as emoções são diferentes. Enquanto algumas mães vivem o sonho do título com a mesma intensidade da filha, outras são mais cautelosas. No caso de Luci Lemes, mãe e coordenadora da Miss Mundo Ilhas de Sergipe, Nawany Miranda, o ensino universitário ainda é considerado uma prioridade.



"Na verdade, nunca incentivei Nawany a participar destes concursos. Mas, ao mesmo tempo, também não a proibo. Quero que ela tenha uma formação acadêmica sim. Acho até que é o que ela quer, no fundo. Ela tem outros projetos para a vida dela, mas se surgirem outras oportunidades como esta, ela vai procurar aproveitar", destacou Luci.


Vida dupla

Fã de concursos desde pequeno, o oficial de Justiça do Estado do Rio Fancisco Budal acabou tornando-se apresentador das competições. Apesar de desempenhar funções tão distintas, Budal afirma que consegue conciliar os dois trabalhos sem problemas, mas fica difícil escapar das brincadeiras dos colegas.



“Não escapo nem do presidente do tribunal. É engraçado, porque num dia entrego mandados e prendo gente por causa de pensões não pagas. No dia seguinte, estou em cima de um palco apresentado concurso cercado de mulheres bonitas. E todo mundo quer saber sobre os bastidores. É muito divertido”, reconhece Budal.



O concurso contagia até mesmo os funcionários, que comentam sobre as garotas uns com os outros e timidamente revelam suas preferências. Mas o garçom Carlos Henrique confessa: seria difícil trabalhar como jurado. "Tem muita mulher bonita aqui, é impossível escolher".



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