quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Esporte de Vela - Projeto Grael

Crianças e jovens de baixa renda aprendem
técnicas do esporte de vela


Criado há 12 anos pelos velejadores Marcelo Ferreira e os irmãos Lars e Torben Grael,
o projeto atende crianças e jovens de baixa renda em Niterói, no Rio de Janeiro.
 
 
 
 
 
 
Na praia de Jurujuba, em Niterói, as velas dão o tom do aprendizado. “Cambar é jogar o leme para o lado da vela, aí a vela passa e você tem que pular para o outro lado”, explica Jefferson Amorim, 12 anos.



“No vento, na vela, nos outros barcos que estão ao seu redor, você tem que prestar atenção em tudo, para você poder ir bem”, fala Ramón de Oliveira, 16 anos.



O encontro com o mar faz parte da vida de mais de 300 crianças e jovens de escolas públicas da região.



“O projeto Grael começou com uma iniciativa de popularizar a vela, que era um esporte bem elitista, e na verdade o nosso sonho é tornar a vela um esporte para todos”, conta a coordenadora Fernanda Haffmann.



“A gente usa a vela como instrumento de educação. Na verdade os barcos eles são ferramentas para a educação, que aí engloba a cidadania, a colaboração, os valores de união, cooperação, de tudo. Trabalho em equipe”, fala Fernanda.



A escola de vela é uma das ações do Instituto Rumo Náutico, criado pelos irmãos Lars e Torben Grael. “Dá uma independência, uma confiança grande na garotada, porque ele aprende e tal e depois ele vai para o mar e ele toma as decisões, e ele vai sofrer as consequências das decisões e aprender a lidar com isso, é uma série de coisas”, afirma o velejador Torben Grael.



“Eles aprendem não só a parte de montagem do barco, mas a parte também de segurança”, explica o professor de vela Marcelo Campos. Marcelo tem uma longa história no projeto Grael. Ele foi aluno de uma das primeiras turmas de vela.



“O projeto me deu oportunidade de fazer cursos, não só para mim como para outros professores, então hoje, além de eu trabalhar com isso e tirar meu sustento daqui, é uma forma muito boa, porque eu consegui ter a oportunidade de ir para outros lugares, velejar em classes diferentes”, conta.



Quem se destaca nas aulas passa para o time de estrelas do mar. A equipe já conta com 34 alunos federados que participam de campeonatos e competições amistosas.



“Esses bons alunos eles não são mensurados pela qualidade técnica e tática na vela. Na verdade é um somatório, de questões de responsabilidade com a escola, das notas, relacionamento em casa, relacionamento no projeto, isso torna ele um aluno estrelas do mar”, fala Fernanda.



“Eu penso em ser velejador, por isso estou treinando bastante com o professor, para poder ser alguém na vida”, diz um dos alunos, Paulo Eduardo Ferreira.







2 comentários:

  1. Oi Rosemary,
    Muito obrigado por divulgar o Projeto Grael e parabens pelo Blog.
    Bons ventos,
    Axel Grael

    ResponderExcluir
  2. Olá Axel!Bom dia!

    Saiba que é com prazer, que o divulgo.
    Muito obrigada.


    Obrigada pela visita e comentário.


    Bons ventos sempre,
    Rosemary Q.

    ResponderExcluir

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