***
CONFLUÊNCIA PASSIONAL
*
Imaginem rios que se querem
e se esperem presos pelo cheiro
se arrastem tortos pelo mundo
afagando o leito em desespero...
*
Imaginem rios que se gostem
e se encostem longos de desejo
e se encontrem prontos de ternura
se misturem cada vez mais beijo
e se deixem em êxtase de espuma
troquem águas, algas, mágoas, peixes...
*
*
Altair de Oliveira – In: O Embebedário Diverso
***
NÓS OCULTOS
*
Além de ti e de mim ocorre o nós
e os nós pelos quais nós buscamos nos unir...
*
Nós que tentamos mostrar-nos um ser maior
para, a todo custo, esconder que estamos sós.
*
*
Altair de Oliveira – In: O Lento Alento.
CANTADA
Me advertem que ver-te me diverte,
que te adoro dum modo que ignoro,
que maquino um destino de entreter-ter
e, de contente, eu nem tento me conter...
Eu, por isso, preciso que precisa
E subalterna e mais terna me governes
Que me mimes, me animes, me domines
E que amamentes e que aumentes um sentimento
De deleite que eu verto ao te ver!
Altair de Oliveira - In: O Lento Alento.
Altair de Oliveira
26/08/2008
Fontes:
http://www.germinaliteratura.com.br/altair_de_oliveira.htm
http://sitedepoesias.com.br/poetas/altairdeoliveira
CONFLUÊNCIA PASSIONAL
*
Imaginem rios que se querem
e se esperem presos pelo cheiro
se arrastem tortos pelo mundo
afagando o leito em desespero...
*
Imaginem rios que se gostem
e se encostem longos de desejo
e se encontrem prontos de ternura
se misturem cada vez mais beijo
e se deixem em êxtase de espuma
troquem águas, algas, mágoas, peixes...
*
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Altair de Oliveira – In: O Embebedário Diverso
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NÓS OCULTOS
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Além de ti e de mim ocorre o nós
e os nós pelos quais nós buscamos nos unir...
*
Nós que tentamos mostrar-nos um ser maior
para, a todo custo, esconder que estamos sós.
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Altair de Oliveira – In: O Lento Alento.
CANTADA
Me advertem que ver-te me diverte,
que te adoro dum modo que ignoro,
que maquino um destino de entreter-ter
e, de contente, eu nem tento me conter...
Eu, por isso, preciso que precisa
E subalterna e mais terna me governes
Que me mimes, me animes, me domines
E que amamentes e que aumentes um sentimento
De deleite que eu verto ao te ver!
Altair de Oliveira - In: O Lento Alento.
Altair de Oliveira
26/08/2008
Fontes:
http://www.germinaliteratura.com.br/altair_de_oliveira.htm
http://sitedepoesias.com.br/poetas/altairdeoliveira
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