Concurso para Médica Psiquiatra da antiga Assistência a Psicopatas e Profilaxia Mental em 1933.
Afastada do Serviço Público de 1936 a 1944 por motivos políticos. Readmitida ao Serviço Público, é designada em 17 de abril de 1944 para ter exercício no Centro Psiquiátrico Nacional (atual Instituto Municipal Nise da Silveira).
Em 1946 fundou a Seção de Terapêutica Ocupacional no antigo Centro Psiquiátrico Nacional.
Em 1952, reunindo material produzido nos ateliês de pintura e de modelagem da Seção de Terapêutica Ocupacional, fundou o Museu de
Em 1944 é reintegrada ao serviço público e inicia seu trabalho no "Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II", no Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, onde retoma sua luta contra as técnicas psiquiatricas que considera agressivas aos pacientes.
Por sua discordância com os métodos adotados nas enfermarias, recusando-se a aplicar eletrochoques em pacientes, Nise da Silveira é transferida para o trabalho com terapia ocupacional, atividade então menosprezada pelos médicos. Assim em 1946 funda nesta instituição a "Seção de Terapêutica Ocupacional".
No lugar das tradicionais tarefas de limpeza e manutenção que os pacientes exerciam sob o título de terapia ocupacional, ela cria ateliês de pintura e modelagem com a intenção de possibilitar aos doentes reatar seus vínculos com a realidade através da expressão simbólica e da criatividade, revolucionando a Psiquiatria então praticada no país.
Os estudos de Jung sobre os mandalas atraíram a atenção de Nise da Silveira para suas teorias sobre o inconsciente.
Através do conjunto de seu trabalho, Nise da Silveira introduziu e divulgou no Brasil a psicologia junguiana.