Borboletrando
Liberta do casulo
a borboleta desfia o novelo
e borda o texto
com fios dourados.
Asperge o pólen
colhido das pétalas
e fecunda o livro.
Desperta com seu tear
palavras-flores, palavras-frutos
oriundas da metamorfose
e da alegria de ser livre.
Cobre com tons vibrantes
as letras que voam
as letras que bailam
nas asas rosas do sonho
Borboletrando.
Márcia Pacheco Pessanha
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