terça-feira, 29 de junho de 2010

Museu Histórico da OAB



Museu Histórico da OAB






O Museu Histórico está aberto ao público de terça a sexta-feira, de 09h às 12h e das 14h às 18h.

As visitas podem ser realizadas da seguinte forma:

Visita livre – Sem o auxílio de monitores.

Visita guiada – Com o auxílio de monitores.

Visita de grupos – Previamente agendada, compreendendo visita às instalações do Centro Cultural Evandro Lins e Silva, seguida de exibição do vídeo institucional e apresentação de palestra sobre a natureza jurídica da Ordem.


As visitas guiadas podem ser agendadas pelos telefones: (61) 2193-9619 ou 2193-9010 - Falar com Aline ou Cristina.



Contatos: alinec@oab.org.br ou cristina.brito@oab.org.br







O livro "Para Conhecer o Museu", de autoria de Ana Baeta, traz instruções didáticas, direcionadas a professores e monitores, de como se pode
trabalhar pedagogicamente as visitas ao Museu Histórico da OAB.






Faça um passeio virtual pelo Museu







História da OAB



 

" Em Mim " Neyde Noronha

 
Em mim Neyde Noronha


Sempre esperei por ti
O mais que necessário
Por muitas estações
Nas nascentes dos rios
Nos lagos centenários
Sonhei que te recebi em meu leito
Como a lua em meu peito


A espera continua
Até desabrochar a certeza
Que as vezes penso como seria
Através de um sorriso
Ou apenas um olhar...
Como estariam hoje os teus olhos
Tua voz calaria a minha, sufocante
Em todos os instantes
Se for na primavera
Me trarias flores
No verão um sorvete de morango
No outono um bom-bom
No inverno um grande abraço
Agasalho terno e amoroso
Quem sabe falaríamos de Anjos
De qualquer coisa banal, talvez
Quem sabe do Luar
De Deus
Dos filhos que criei
Dos teus
Ou deles nada falarias
Apenas olharíamos um para o outro
Confidenciariamos apenas com o nosso olhar
A  longa ausência do encontro
Da demora em vir me buscar
Até então continuarei sonhando
Com este dia
Quando o meu desejo virá caminhando
Dentre  as nuvens,
pelos caminhos da terra,
navegante,
nos meus sonhos,
ou  em mim, apenas, em mim...

















Caro leitor, bom dia!


Ontem, recebi o poema acima mencionado
da minha querida amiga Neyde Noronha
e o ofereço a todos.


PARA VOCÊS COM  MUITO CARINHO!


Abraços,
Rosemary Quintas




segunda-feira, 28 de junho de 2010

Daniela Mercury e o Boi Garantido 2010 - Paixão de Coração



Linda toada cantada por Daniela Mercury e o Boi Garantido para o Festival de Parintins 2010. A toada foi consagrada como a mais bonita e conhecida do Festival 2010.

Por : Paulino2507




Garantido encerra festival de Parintins 2010










Por: portald24am

Festival de Parintins de 2010

Boi Caprichoso conquista Festival de Parintins de 2010


 
Caprichoso mostrou o canto da floresta no Festival Folclórico de Parintins 2010







Foto: Arnoldo Santos/Especial para Terra



 A 45ª edição do Festival Folclórico de Parintins, que começou na sexta (25) e foi até o domingo, escolheu o seu vencedor na manhã dessa segunda (28). Pela 18ª vez, o título foi para os azuis do boi Caprichoso.




Caprichoso apresentou o tema de 2010, o Canto da Floresta,
de maneira diferente nas três noites de festa

Foto: Arnoldo Santos/Especial para Terra


Com o tema Melodia Natural - Um Canto de Amor à Vida, o boi azul fez 1235,4 pontos, dez a mais que seu concorrente, o boi Garantido, que entrou falando sobre a Paixão no nordeste brasileiro.



Os vencedores fecharam a primeira noite e abriram as duas seguintes com mais de 400 componentes. Ao final das apresentações, o público gritava "é campeão", já prevendo que o boi azul tiraria o título do Garantido, vencedor de 2009, pela 27ª vez.




Fonte: http://diversao.terra.com.br/arteecultura/noticias/0,,OI4529870-EI3615,00-Boi+Caprichoso+conquista+Festival+de+Parintins+de.html
 
 
 
Sentimento Caprichoso - Boi Caprichoso
 
 
 

 
 
 
 

Brasil, Rumo ao Hexa!

Os Incríveis: Gool-ool Brasil (Rumo ao hexa na Copa do Mundo) FFukushima







Por :  FFukushima

sábado, 26 de junho de 2010

O que se leva da vida...

Tulio Dek - O que se leva da vida...






Por: tratorfilmes


Direção: Alex Miranda

REDAÇÃO : "O menino Televisor"

REDAÇÃO : "O menino Televisor"






 A professora pediu aos alunos que fizessem uma redação e nessa redação o que eles gostariam que Deus fizesse por eles. À noite, corrigindo as redações, ela se depara com uma que a deixa muito emocionada.
O marido, nesse momento, acaba de entrar, a vê chorando e diz: "O que aconteceu?"
Ela respondeu: "leia". Era a redação de um menino. "Senhor, esta noite te peço algo especial: me transforme em um televisor.
Quero ocupar o seu lugar.
Viver como vive a TV de minha casa.Ter um lugar especial para mim, e reunir minha família ao redor. Ser levado a sério quando falo.
Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem questionamentos.
Quero receber o mesmo cuidado especial que a tv recebe quando não funciona. E ter a companhia do meu pai quando ele chega em casa, mesmo que esteja cansado. E que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de ignorar-me. E ainda que meus irmãos "briguem" para estar comigo.
Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando,para passar alguns momentos comigo.E, por fim, que eu possa divertir a todos.
Senhor, não te peço muito...Só quero viver o que vive qualquer televisor!"
Naquele momento, o marido da professora disse: "Meu Deus, coitado desse menino. Nossa, que coisa esses pais".
E ela olha e diz: "Essa redação é do nosso filho".


Autor desconhecido

Fonte da imagem:  http://blogjjean.files.wordpress.com/2009/09/televisao.jpg





QUE POSSAMOS SER MAIS AMIGOS UNS DOS OUTROS,
PRINCIPALMENTE DOS NOSSOS FILHOS,
DAR MAIS ATENÇÃO A QUEM ESTÁ PERTO E MAIS,
AINDA, A QUEM ESTÁ DISTANTE...
QUE POSSAMOS ESTAR ATENTOS PARA QUE NINGUÉM,
DESEJE ESTAR NO LUGAR DO TELEVISOR DE NOSSA CASA!!!


Você costuma dar atenção ao seu(sua)filho(a)? Reflita!

Eu, etiqueta...


Eu, etiqueta...

Eu li o texto abaixo, no Curso Pedagógico e isso faz um bom tempo.
Mas, como ele ainda expressa o nosso dia-a-dia...






Eu, etiqueta...



Em minha calça está grudado um nome

que não é meu de batismo ou de cartório,

um nome ...estranho.

Meu blusão traz lembrete de bebida

que jamais

pus na boca, nesta vida.

Em minha camiseta, a marca de cigarro

que não fumo, até hoje não fumei.

Minhas meias falam de produto

que nunca experimentei

mas são comunicados a meus pés.

Meus tênis é proclama colorido

de alguma coisa não provada

por este provador de longa idade.

Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,

minha gravata e cinto e escova e pente,

meu copo, minha xícara,

minha toalha de banho e sabonete,

meu isso, meu aquilo,

desde a cabeça ao bico dos sapatos,

são mensagens,

letras falantes,

gritos visuais,

ordens de uso, abuso, reincidência,

costume, hábito, premência, indispensabilidade, e fazem

de mim homem-anúncio itinerante,

escravo da matéria anunciada.

Estou, estou na moda.

É doce estar na moda, ainda que a moda

seja negar minha identidade,

trocá-la por mil, açambarcando

todas as marcas registradas,

todos os logotipos do mercado.

Com que inocência demito-me de ser

eu que antes era e me sabia

tão diverso de outros, tão mim-mesmo,

ser pensante, sentinte e solitário

com outros seres diversos e conscientes

de sua humana, invencível condição.

Agora

sou anúncio,

ora vulgar ora bizarro,

em língua nacional ou e qualquer língua (qualquer, principalmente)

E nisto me comprazo, tiro glória

de minha anulação. [....]





Carlos Drummond de Andrade. Corpo.Rio de Janeiro, Record, 1986

Sites & Telefones Úteis



Sites Úteis







 







Polícia - 190

Bombeiros - 193

Emergência Médica - 192

Defesa Civil - 199

Disque Denúncia - 2253-1177

Cedae - 195

CEG - 0800-24-0197

Light 0800-02-10-196

Telemar - 10331

Ouvidoria Pública - 3399-1199

Disque - Dengue - 3523-4025

Procon - 1512

IPTU - 2503-2003

Disque - Poda - 2204-9999

Tapa - Buracos - 2589-1234

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Copa Solidária. Participe!

#CopaSolidária arrecada donativos para vítimas das chuvas no Nordeste

 


Iniciativa é uma parceria de Rede Globo, Sesi e Central Única das Favelas (Cufa). Veja como participar.



A campanha #CopaSolidaria para arrecadação de donativos destinados às vítimas das enchentes tem postos de coleta nos espaços públicos de exibição dos jogos da Copa do Mundo 2010 no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Recife.



Saiba mais sobre a campanha no site do Ação Global.



O QUE PODE SER DOADO



Material de limpeza

- Vassoura

- Pano de chão

- Sabão em barra

- Sabão em pó

- Rodo

- Detergente

- Cloro



Material de higiene pessoal

- Pasta de dentes

- Escova de dentes

- Escova de cabelo

- Sabonete

- Shampoo

- Condicionador



Água potável



Alimentos não perecíveis

- Arroz

- Feijão

- Fubá

- Macarrão

- Leite em pó

- Açúcar

- Pó de café

- Enlatados



Saiba onde doar:





- Fifa Fan Fest, no Rio de Janeiro, durante todos os jogos, às 11h.



- Praça da Estação (Centro) / Praça JK (Sion), em Belo Horizonte, durante todos os jogos, a partir das 11h.



- No Vale do Anhangabaú, em São Paulo, apenas nos jogos da seleção brasileira.



- Na Arena da Praia do Pina, no Recife, apenas nos jogos da seleção brasileira.






CHEGA DE BUROCRACIA!

Governo federal vai liberar R$ 100 milhões para Alagoas e Pernambuco











A chuva que castigou os dois estados do Nordeste deixou 41 mortos e milhares de pessoas desabrigadas. O gabinete de crise do governo se reúne para definir como a ajuda vai chegar aos municípios.



Fonte: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1287722-7823-GOVERNO%20FEDERAL%20VAI%20LIBERAR%20R%20MILHOES%20PARA%20ALAGOAS%20E%20PERNAMBUCO,00.html

São João - Padroeiro de Niterói

Igreja de São João deve receber cerca de 30 mil pessoas no feriado





Procissão do padroeiro de Niterói irá percorrer algumas ruas do centro na quinta-feira. Tradicionais festas em Jurujuba e Itaipu fazem parte da celebração ao santo na cidade



Para festejar o padroeiro de Niterói, a Matriz de São João Batista vem realizando festividades desde o dia 19. Nesta quarta-feira, uma série de atrações como quadrilhas de jovens e da 3ª idade, além de apresentações de bandas de forró foram preparadas e prometem animar a igreja do centro. Na quinta-feira, o dia do padroeiro começará com alvorada festiva, logo às 6h da manhã.



Ao longo do dia diversas missas serão celebradas. A tradicional procissão de São João Batista sairá da catedral no período da tarde e percorrerá as ruas do Centro de Niterói na quinta-feira, dia 24.



Segundo um dos organizadores, Mauro Palermo, ao longo do dia são esperadas cerca de 30 mil pessoas, que poderão dançar ao som do forró e se alimentar nas 22 barracas de comidas típicas.




 

São Pedro - O padroeiro dos pescadores será homenageado com duas grandes festas em Jurujuba e outra em Itaipu. Pescadores dos dois bairros participarão de uma procissão marítima, que irá percorrer a orla da Zona Sul de Niterói levando a imagem de São Pedro, no dia 29. Em Itaipu, a festa em homenagem a São Pedro começa nos dias 1, 2, 3 e 4 de julho. Organizada pela Colônia de Pescadores Z-7, o evento ocorre no próximo mês para que os pescadores possam participar ativamente dos dois eventos.


 
Por: Gutemberg Ramon

O Fluminense


Fonte das imagens : Google


quarta-feira, 23 de junho de 2010

Festa Junina

Festas juninas ou festas dos santos populares



Festas juninas ou festas dos santos populares são celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como "festa de São João".







Essas celebrações são particularmente importantes no Norte da Europa — Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Noruega e Suécia —, mas são encontrados também na Irlanda, na Galiza, partes da Grã-Bretanha (especialmente na Cornualha), França, Itália, Malta, Portugal, Espanha, Ucrânia, outras partes da Europa, e em outros países como Canadá, Estados Unidos, Porto Rico, Brasil e Austrália.






Fogueira de São João em Mäntsälä na Finlândia. Fogueiras de São João são bastantes populares na Finlândia, onde parte da população passa o dia de São João ("Juhannus") no campo ao redor das cidades em festejos.



Tradições e costumes






Grandes fogueiras são tradição do São João brasileiro e europeu


Origem da fogueira


De origem europeia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde" em árvore de natal, a fogueira do dia de "Midsummer" (24 de junho) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João europeias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Estas celebrações estão ligadas às fogueiras da Páscoa e às fogueiras de Natal.



Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.



A Quadrilha




Quadrilha Junina da Festa do São Pedro de Belém (Paraíba)




A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A "contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina, surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.

 


A "quadrille" veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos belos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).







Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.







O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no Brasil como na Europa entre os começos do Romantismo e a Segunda Guerra Mundial. A quadrilha, como outras danças brasileiras tais que o pastoril, foi sistematizada e divulgada por associações municipais, igrejas e clubes de bairros, sendo também defendida por professores e praticada por alunos em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão da cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano explica duma certa maneira o aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.







No entanto, hoje em dia, essa artificialidade rural é vista pelos foliões como uma atitude lúdica, teatral e festiva, mais do que como a expressão de um ideal folclórico, nacionalista ou acadêmico qualquer. Seja como for, é correto afirmar que a quadrilha deve a sua sobrevivência urbana na segunda metade do século XX e o grande sucesso popular atual aos cuidados meticulosos de associações e clubes juninos da classe média e ao trabalho educativo de conservação e prática feito pelos estabelecimentos do ensino primário e secundário, mais do que à prática campesina real, ainda que vivaz, porém quase sempre desprezada pela cultura citadina.







Desde do século XIX e em contato com diferentes danças do país mais antigas, a quadrilha sofreu influências regionais, daí surgindo muitas variantes:







"Quadrilha Caipira" (São Paulo)



"Saruê", corruptela do termo francês "soirée", (Brasil Central)



"Baile Sifilítico" (Bahia)



"Mana-Chica" (Rio de Janeiro)



"Quadrilha" (Sergipe)



"Quadrilha Matuta"



Hoje em dia, entre os instrumentos musicais que normalmente podem acompanhar a quadrilha encontram-se o acordeão, pandeiro, zabumba, violão, triângulo e o cavaquinho. Não existe uma música específica que seja própria a todas as regiões. A música é aquela comum aos bailes de roça, em compasso binário ou de marchinha, que favorece o cadenciamento das marcações.







Em geral, para a prática da dança é importante a presença de um mestre "marcante" ou "marcador", pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores devem desenvolver. Termos de origem francesa são ainda utilizados por alguns mestres para cadenciar a dança.







Os participantes da quadrilha, vestidos de matuto ou à caipira, como se diz fora do nordeste(indumentária que se convencionou pelo folclorismo como sendo a das comunidades caboclas), executam diversas evoluções em pares de número variável. Em geral o par que abre o grupo é um "noivo" e uma "noiva", já que a quadrilha pode encenar um casamento fictício. Esse ritual matrimonial da quadrilha liga-a às festas de São João europeias que também celebram aspirações ou uniões matrimoniais. Esse aspecto matrimonial juntamente com a fogueira junina constituem os dois elementos mais presentes nas diferentes festas de São João da Europa.







 Outras danças e canções

No nordeste brasileiro, o forró assim como ritmos aparentados tais que o baião, o xote, o reizado, o samba-de-coco e as cantigas são danças e canções típicas das festas juninas.




Costumes populares



Festa junina caipira.



As festas juninas brasileiras podem ser divididas em dois tipos distintos: as festas da Região Nordeste e as festas do Brasil caipira, ou seja, nos estados de São Paulo, Paraná (norte), Minas Gerais (sobretudo na parte sul) e Goiás.

 
No Nordeste brasileiro se comemora, com pequenas ou grandes festas que reúnem toda a comunidade e muitos turistas, com fartura de comida, quadrilhas, casamento matuto e muito forró. É comum os participantes das festas se vestirem de matuto, os homens com camisa quadriculada, calça remendada com panos coloridos, e chapéu de palha, e as mulheres com vestido colorido de chita e chapéu de palha.



No interior de São Paulo ainda se mantêm a tradição da realização de quermesses e danças de quadrilha em torno de fogueiras.



Em Portugal há arraiais com foguetes, assam-se sardinhas e oferecem-se manjericos, as marchas populares desfilam pelas ruas e avenidas, dão-se com martelinhos de plástico e alho-porro nas cabeças das pessoas principalmente nas crianças e quando os rapazes se querem meter com as raparigas solteiras.



 Simpatias, sortes e adivinhas para Santo Antônio

O relacionamento entre os devotos e os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase familiar: cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase obsceno. Esse caráter fica bastante evidente quando se entra em contato com as simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses santos:



Confessei-me a Santo Antônio,

confessei que estava amando.

Ele deu-me por penitência

que fosse continuando.

Os objetos utilizados nas simpatias e adivinhações devem ser virgens, ou seja, estar sendo usados pela primeira vez, senão… nada de a simpatia funcionar! A seguir, algumas simpatias feitas para Santo Antônio:



Moças solteiras, desejosas de se casar, em várias regiões do Brasil, colocam um figurino do santo de cabeça para baixo atrás da porta ou dentro do poço ou enterram-no até o pescoço. Fazem o pedido e, enquanto não são atendidas, lá fica a imagem de cabeça para baixo. E elas pedem:



Meu Santo Antônio

Para arrumar namorado ou marido, basta amarrar uma fita vermelha e outra branca no braço da imagem de Santo Antônio, fazendo a ele o pedido. Rezar um Pai-Nosso e uma Salve-Rainha. Pendurar a imagem de cabeça para baixo sob a cama. Ela só deve ser desvirada quando a pessoa alcançar o pedido.



No dia 13, é comum ir à igreja para receber o "pãozinho de Santo Antônio", que é dado gratuitamente pelos frades. Em troca, os fiéis costumam deixar ofertas. O pão, que é bento, deve ser deixado junto aos demais mantimentos para que estes não faltem jamais.



Em Lisboa, é tradicional a cerimónia de casamento múltiplo do dia de Santo António, em que chegam a casar-se 200 a 300 casais ao mesmo tempo.




Festas juninas por país

 Brasil

As festas juninas, são na sua essência multicurais, embora o formato com que hoje as conhecemos tenha tido origem nas festas dos santos populares em Portugal: Santo Antônio, São João e São Pedro principalmente. A música e os instrumentos usados, cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco, etc, estão na base da música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos para o Brasil pelos povoadores e emigrantes dos país irmão. As roupas 'caipiras' ou 'saloias' são uma clara referência ao povo campestre, que povoou principalmente o nordeste do Brasil e muitíssimas semelhanças se podem encontrar no modo de vestir 'caipira' tanto no Brasil como em Portugal. Do mesmo modo, as decorações com que se enfeitam os arraiais tiveram o seu início em Portugal com as novidades que na época dos descobrimentos os portugueses levavam da Ásia, enfeites de papel, balões de ar quente e pólvora por exemplo. Embora os balões tenham sido proibidos em muitos lugares do Brasil, eles são usados na cidade do Porto em Portugal com muita abundância e o céu se enche com milhares deles durante toda a noite.



No Brasil, recebeu o nome de junina (chamada inicialmente de joanina, de São João), porque acontece no mês de junho. Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos quais são oriundas as comunidades de imigrantes, chegados a partir de meados do século XIX. Ainda antes, porém, a festa já tinha sido trazida para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.



As grandes mudanças no conceito artistico contemporâneo, acarretam na "adequação e atalização" destas festas, onde rítimos e bandas não tradicionais aos tipicamente vivenciados são acrescentadas as grades e programações de festas regionais, incentivando o maior interesse de novos públicos. Essa tem sido a aposta de vários festejos para agradar a todos, não deixando de lado os costumes juninos, têm-se como exemplo as festas do interior da Bahia, como a de Santo Antônio de Jesus, que apesar da inclusão de novas programações não deixa de lado a cultura nordestina do forró, conhecido como "pé de serra" nos dias de comemoração junina.



A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São João, mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época propícia para a colheita do milho, as comidas feitas de milho integram a tradição, como a canjica e a pamonha.



O local onde ocorre a maioria dos festejos juninos é chamado de arraial, um largo espaço ao ar livre cercado ou não e onde barracas são erguidas unicamente para o evento, ou um galpão já existente com dependências já construídas e adaptadas para a festa. Geralmente o arraial é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro ou bambu. Nos arraiais acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos matutos.



Locais

Estes arraiais são muito comuns em Portugal e não são exclusivos do São João, são parte da tradição popular em geral. Nessas festas podemos encontrar imensas semelhanças tanto no Brasil como em Portugal, mas não só. Na África e na Ásia, Macau, Índia, Malásia, na Comunidade Cristang, os portugueses deixaram essa tradição dos santos populares bem marcada.



Atualmente, os festejos ocorridos em cidades pólos do Norte e Nordeste dão impulso à economia local. Citem-se, como exemplo, Santo Antônio de Jesus, Amargosa, Cruz das Almas, Piritiba e Senhor do Bonfim na Bahia, na Mossoró no Rio Grande do Norte; Maceió em Alagoas; Recife em Pernambuco; Aracaju em Sergipe; Caruaru em Pernambuco; Campina Grande na Paraíba; Juazeiro do Norte no Ceará; e Cametá no Pará. Além disso, também existem nas pequenas cidades, festas mais tradicionais como Cruz das Almas, Ibicuí, Jequié e Euclides da Cunha na Bahia. As duas primeiras cidades disputam o título de Maior São João do Mundo, embora Caruaru esteja consolidada no Guinness Book, categoria festa country (regional) ao ar livre. Além disso, Juazeiro do Norte no Ceará e Mossoró no Rio Grande do Norte disputam o terceiro lugar de maior são joão do mundo.





Torradas Queimadas

TORRADAS QUEIMADAS!




Quando eu ainda era um  menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato.
Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola. Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado. Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:
 "  - Amor, eu adorei a torrada queimada... só porque veio de suas mãos"
 
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:
 " - Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada...

Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém.  A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado,ou cozinheiro! O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamento saudáveis e duradouros.
 Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos, os dois, a suprir um as falhas do outro. Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando,ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas, ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo. Eu não sei fazer uma lasanha de frios como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu.  Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar e brincávamos juntos durante este tempinho, com sua mãe você chorava, pelo shampoo, pelo pentear, etc A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apoia, eu e ela nos completamos. Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes. Não que mais tarde, o dia que um partir, este mundo vá desmoronar, não vai, novamente teremos que aprender e nos adaptar para fazer o melhor"
 
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.
 Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio. Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.



Esse texto foi enviado por e-mail e sem autoria.


domingo, 20 de junho de 2010

Cerimônia Emotiva Em Lisboa

Corpo de Saramago é cremado em cerimônia emotiva em Lisboa





Lisboa, 20 jun (EFE).- O corpo de José Saramago foi cremado hoje em uma cerimônia emotiva no cemitério do Alto de São João da capital lusa, ao qual assistiram familiares do Nobel e inúmeros amigos, intelectuais e autoridades lusas.



Após o funeral na Prefeitura de Lisboa, onde o féretro do escritor foi visitado desde o sábado à tarde por milhares de pessoas, o cortejo fúnebre percorreu o centro da capital entre aplausos das centenas de pessoas presentes ao último adeus.



Na cerimônia de cremação, a esposa de Saramago, Pilar del Río, afirmou que morreu "um homem bom, uma excelente pessoa e um magnífico escritor" e acrescentou, ao ressaltar a marca deixada em todos os corações, que só devem chorar hoje "os que não o conheceram".



O caixão de Saramago, coberto com a bandeira portuguesa, entrou no crematório em meio à ovação de mais de dez minutos das centenas de pessoas que se amontoavam diante das portas, carregando cravos vermelhos nas mãos, símbolo da Revolução portuguesa de 25 de abril de 1974.



Pilar del Río, tradutora para o espanhol das obras de seu marido, expressou o carinho dos que o tinham conhecido e feito a Saramago breves palavras diante do velório, nas quais ressaltou o reconhecimento dos meios de comunicação de todo o mundo tinham tributado ao informar seu falecimento.



A jornalista espanhola evocou também uma lembrança do escritor brasileiro Jorge Amado, sobre o jornalismo e a morte, e à saída do crematório agradeceu, com um "obrigada", as demonstrações de afeto e o pesar pela morte de seu marido que tributavam os muitos lisboetas presentes no cemitério.



A filha de Saramago, Violante, e outros familiares e amigos do escritor assistiram à cerimônia, na qual, da mesma forma que no funeral prévio na Prefeitura, houve também autoridades e intelectuais espanhóis.



Além dos editores hispânicos de Saramago, várias personalidades da cultura e da política foram se despedir do Nobel a partir da Espanha, onde faleceu na sexta-feira o escritor, aos 87 anos, em sua casa da ilha canária de Lanzarote.



A vice-presidente do Governo espanhol, María Teresa Fernández de la Vega, que liderava a delegação, fez um breve discurso de homenagem a Saramago na cerimônia na Prefeitura.



Já a ministra da Cultura espanhola, Ángeles González-Sinde, acudiu ontem a Lisboa para receber os restos mortais do escritor.



Os políticos e autoridades portuguesas, aos que somaram personalidades de vários países lusófonos, participaram dos atos em memória de Saramago, nos quais esteve presente o primeiro-ministro, o socialista José Sócrates, e vários membros de seu gabinete, incluindo a titular de Cultura, Gabriela Canavilhas.



A ministra elogiou na cerimônia fúnebre a contribuição do Nobel às letras portuguesas e universais e a herança que deixa não só por sua profunda marca literária, mas por sua defesa diante dos valores humanos.



Ex-presidentes como Jorge Sampaio e Mário Soares e muitos políticos da esquerda lusa, com a direção do Partido Comunista no qual militou o escritor até sua morte, assistiram aos atos na Prefeitura, presidido pelo prefeito Antonio Costa.



Os meios de imprensa lusos destacaram as ausências do presidente da República, o conservador Aníbal Cavaco Silva, e o atual presidente de seu Partido Social Democrata (PSD) e líder da oposição, Pedro Passos Coelho.



No entanto, o PSD, sob um de cujos Governos aconteceu, em 1992, a polêmica em torno de "O evangelho segundo Jesus Cristo" de Saramago que levou o autor a transferir sua residência à Espanha, enviou uma delegação oficial aos atos fúnebres e Cavaco elogiou a obra do Nobel em comunicado no qual lamentou sua morte.

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