O chefe de gabinete, José Ricardo Sartini, e o diretor do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), Eduardo Gameleiro, participaram, nesta sexta-feira (5/12), do "Fórum de Acompanhamento de Assistência Religiosa", promovido pela arquidiocese do Rio de Janeiro. No encontro foi discutida a atuação das igrejas nas unidades do Degase. Atualmente, mais de 300 instituições e 800 religiosos prestam assistência aos adolescentes, no estado.
Eduardo Gameleiro, fez uma apresentação sobre as transformações que estão acontecendo no Degase, com reformas na estrutura física e na política do departamento que investe mais na parte pedagógica. Segundo ele, é preciso definir o que se caracteriza como sendo assistência religiosa e a qualidade da atuação das instituições nas unidades. Ele defendeu que sejam estabelecidos critérios técnicos para obedecer a lei que garante aos adolescentes “receber assistência, segundo a sua crença, e desde que assim deseje”.
- Acreditamos que a assistência religiosa deve fazer parte do nosso projeto pedagógico – pontuou.
Como proposta, foi sugerida a assinatura de um termo de compromisso, com um plano de trabalho definido, entre igrejas e Degase.
O Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Edson de Castro Homem, disse que deve haver um equilíbrio.
- Os atendimentos não podem ficar só no nível pedagógico. Também não é ideal que eles fiquem só na realização de cultos e rituais – afirmou.
Para o Presidente do Conselho Estadual da Criança e do Adolescente, Ciro Darlan, é importante que os funcionários do Degase, as famílias, também participem e que a assistência religiosa se estenda aos egressos do sistema.
- Nós temos uma dívida muito grande com esses jovens. Podemos como educadores - e dentro desse conceito está a orientação religiosa – contribuir para a melhoria da vida dos adolescentes, inclusive os que estão em liberdade assistida – disse.
O chefe de gabinete, José Ricardo Sartini, destacou a importância do Fórum.
- Temos aqui os profissionais que lidam diariamente com o tema. Acredito que essa discussão deva passar por todos os setores da sociedade – defendeu.
Também participaram do Fórum a Coordenadora Especial de Unidades Prisionais e Socioeducativas, Maria Ângela, o padre Giovani Silva, representantes da Pastoral da Criança, da Vara da Infância e Adolescência, entre outros.
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