quarta-feira, 31 de março de 2010

Muito prazer, chocolate



Muito prazer, chocolate



Não há como fugir dele. E quem deseja? O chocolate está em toda parte: na mochila das crianças, nas fileiras de ovos de Páscoa que se espalham nos supermercados e nos melhores locais de alimentação. Não há como resistir. A questão é saber até onde o chocolate pode auxiliar ou prejudicar a sua saúde. Cada vez mais temos informações diferentes acerca do chocolate, uns afirmam que faz mal, outros defendem que, se consumido com moderação, não só melhora as condições do funcionamento do corpo como auxilia na dieta.



A Organização Mundial de Saúde não recomenda o consumo de nenhum tipo de doce, mas para quem não resiste, o importante é não ultrapassar o limite diário de até 50 gramas de chocolate para adultos e 14 gramas para crianças até três anos. Isso devido à grande quantidade de açúcar e gordura, que podem gerar impactos negativos no organismo. Dê preferência ao chocolate amargo que, por ter mais quantidade de cacau, apresenta teor mais alto de flavanóides.



Outra dúvida muito frequente é se o chocolate dá espinhas. Não existe nenhum estudo científico que comprove a relação entre o alimento e o efeito na pele. Inclusive, existem alguns tratamentos para a pele que são realizados com as propriedades do chocolate. Usados desde a época de Cleópatra, na antiguidade, ele hidrata a pele ajudando a reduzir o ressecamento natural e o envelhecimento.



Uma crença também bastante popular diz respeito à ligação entre o chocolate e o sexo. Considerado um afrodisíaco, até hoje o que foi comprovado cientificamente é que como ele é capaz de liberar a serotonina, responsável pelo prazer, pode-se fazer alusão à fusão sexual. O chocolate estabiliza neurotransmissores relacionados a satisfação corporal, liberando endorfinas na corrente sanguinea.



Esta data coincide com o calendário cristão, representando a ressureição de Cristo. De geração em geração, ocorreram modificações e outros produtos entraram no circuito atendendo ao apelo de consumo da revolução industrial. Outros alimentos, como o chocolate substituíram o ovo animal. Nasceu assim, a tradição pascal que nos cerca de alegria.



Sobre o autor

Rachel Lopes




Apreciadora da gastronomia natural, atua como personal chef. Jornalista especializada em alimentação e saúde, está sempre se reciclando através de cursos culinários. Saiba mais »




 
 
 
 

O Nascimento




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Miguxa (Rosemary Quintas)












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Rosemary Quintas(Miguxa)

















terça-feira, 30 de março de 2010

Manifestação de moradores - Fonseca - Niterói






Moradores da Vila Ipiranga pedem guardas de trânsito 24h
 (Foto: Andrea Rodrigues) ::
 



Aos gritos de “justiça” e “queremos mudanças”, moradores da Vila Ipiranga, no Fonseca, Niterói, fecharam uma das pistas da Alameda São Boaventura, no fim da tarde de segunda-feira (29), por cerca de 15 minutos. O protesto mostrava a revolta com o atropelamento e morte da doméstica Silvia Regina Paulino Monteiro, de 44 anos, ocorrido por volta de 21h30 de domingo (28)....





"Morte de doméstica atropelada na Alameda revolta moradores"





Testemunhas contaram que o sinal de trânsito onde Silvia atravessou estaria aberto para pedestres.

Foto: Thiago Lontra




Após o sepultamento da vítima, houve protesto na via expressa. Presidente de associação de moradores diz que este teria sido o quinto acidente no local em apenas uma semana.



Duas manifestações tumultuaram o trânsito da Alameda São Boaventura, no final da tarde de ontem e noite de domingo. Os protestos foram por conta da morte da empregada doméstica Silvia Regina Paulino Monteiro, de 45 anos, atropelada por um ônibus da Viação Fagundes, linha 484 (Alcântara-Niterói), no final da noite de domingo, na faixa exclusiva, sentido Centro. A vítima chegou a ser encaminhada ao Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal), no Fonseca, onde morreu em decorrência dos graves ferimentos.



Logo após o acidente, o tumulto começou. Cerca de 20 policiais do 12º BPM precisaram intervir, quando moradores da região tentaram atear fogo ao coletivo, interrompendo a pista sentido Centro com paus e pedras. Testemunhas disseram que o sinal estaria aberto para os pedestres, e o motorista teria passado em alta velocidade. Já o motorista teria dito à polícia que o sinal estaria aberto para o coletivo quando Silvia cruzou a pista.

Ontem, após o sepultamento da doméstica, que levou mais de 200 pessoas ao Cemitério do Maruí, no Barreto, houve nova manifestação. Cerca de 50 moradores da Vila Ipiranga, onde a doméstica trabalhava, voltou a invadir a Alameda.



O protesto interditou a via, na altura do número 617, por cerca de 30 minutos. Aos gritos de “Justiça” e “Corredor da Morte”, policiais do 12º BPM voltaram a intervir para dispersar os manifestantes.



Insegurança – O presidente da Associação dos Moradores da Vila Ipiranga, Celso Santos, disse que este teria sido o quinto atropelamento em apenas uma semana de funcionamento do Corredor Viário. Para ele, a reeducação dos pedestres deveria ser considerada tão importante quanto a conscientização dos motoristas. Os moradores pedem ajustes nos sinais, com exibição de cronômetros e instalação de grades ao redor das baias.

“A instalação das grades obrigará as pessoas a caminhar até a faixa para atravessar”, argumentou.



A NitTrans informou que o tempo semafórico está de acordo com as contagens para travessia segura, mas prometeu intensificar o trabalho no Corredor com distribuição de panfletos e colocação de cartazes, destacando as condutas para evitar riscos.



A Viação Fagundes não se manifestou sobre o acidente até o fechamento desta edição.



O Fluminense

Por: Simone Schettino e Lucas Paulino -  29/03/2010

Fonte: http://jornal.ofluminense.com.br/editorias/cidades/morte-de-domestica-atropelada-na-alameda-revolta-moradores-do-fonseca

















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segunda-feira, 29 de março de 2010

Composição e efeitos do crack

O crack é uma droga feita a partir da mistura das sobras do refino da cocaína misturada com outras substâncias, como amônia e bicarbonato de sódio. A droga é geralmente fumada com um cachimbo, lata ou misturado com maconha. Quando utilizada por meio de uma lata de refrigerante, o usuário inala, além do vapor da droga, o alumínio que se desprende com facilidade da lata aquecida. O metal se espalha pela corrente sanguínea e provoca danos ao cérebro, aos pulmões, rins e ossos.



Em menos de 10 segundos os efeitos da droga já podem ser sentidos, como euforia, hiperatividade, mas mesmo assim isso não alivia a sensação de cansaço físico do usuário. Se consumido em grandes quantidades, a pessoa pode se sentir agitada e hiperativa e depois que os efeitos diminuem, pode ocorrer episódios de depressão.



O crack interfere com um neurotransmissor químico do cérebro chamado de dopamina, envolvido nas respostas do corpo ao prazer. A liberação de dopamina faz o usuário de crack ficar mais agitado, o que leva ao aumento da presença de adrenalina no organismo. A consequência é o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. Problemas cardiovasculares, como infarto, podem ocorrer.



Ao mesmo tempo o uso da droga provoca lesões no cérebro, causando perda de função de neurônios. Isso resulta em deficiências de memória e de concentração (e por conseqüência em altos índices de abandono escolar), oscilações de humor, baixo limite para frustração e dificuldade em manter relacionamentos afetivos. O tratamento permite reverter parte desses danos cerebrais, entretanto muitas vezes o quadro é irreversível.



O efeito estimulante da droga começa a decair em menos de 10 minutos, deixando o usuário desanimado, depressivo e com náuseas, o que resulta no desejo de fumar mais crack para se sentir bem de novo (fissura), e assim o ciclo se inicia novamente.



O organismo passa a funcionar em função da droga. O dependente quase não come ou dorme. Ocorre um processo rápido de emagrecimento. Os casos de desnutrição são comuns. A dependência também se reflete por conta da ausência de hábitos básicos de higiene e cuidados com a aparência.



A fumaça do crack gera lesões nos pulmões, levando a disfunções, além de sangramentos na gengiva e corrosão dos dentes. Como já há um processo de emagrecimento, os dependentes ficam vulneráveis a doenças como pneumonia e tuberculose. Também há evidências de que o crack causa problemas respiratórios agudos, incluindo tosses constantes, falta de ar e dores fortes no peito.



O desejo sexual dos usuários diminui. Os homens têm dificuldade em obter uma ereção. Há pesquisas que associam o uso do crack à maior vulnerabilidade à infecções sexualmente transmissíveis como a Aids. No momento da fissura, alguns usuários podem manter relações sexuais desprotegidas para conseguir dinheiro para comprar crack ou mesmo recebem crack como pagamento de relações sexuais.



Usuários de crack tem mais chance de desenvolver doenças cardiovasculares (derrame e infarto) e respiratórias, com prognóstico de tratamento mais desfavorável. A ausência de condições mínimas de vida, aliada à violência e situações de perigo, como o envolvimento com traficantes, também são características que limitam as condições de vida destas pessoas, aprofundando a vulnerabilidade.



Composi��o e efeitos do crack


http://www.youtube.com/watch?v=4kybsd8Y5gk&feature=player_embedded



Fonte: http://www.nuncaexperimenteocrack.com.br/composicao-e-efeitos.php

domingo, 28 de março de 2010

Tudo que se quer...

Versão em português da música All I Ask Of You do filme: O fantasma da ópera!

Por: darbyzinha

Se você me perder


Por:lilianpoesias


http://www.lilianpoesias.net

Vídeo editado por LILIAN POESIAS

A descoberta


Cientistas começam a descobrir por que a talidomida causa defeitos em embriões








A palavra "focomelia" significa membro de foca.
Ela descreve uma condição extremamente rara, em que os bebês nascem com membros que se parecem com nadadeiras.
Os ossos dos braços não se desenvolvem, mas em alguns casos os dedos nascem nos ombros; em outros, as pernas também não crescem.
O anatomista francês Etienne Geoffroy Saint-Hilaire inventou a palavra em 1836 e ela caiu na obscuridade por 120 anos.Mas de repente voltou a ser familiar 50 anos atrás.
Os médicos começaram a observar mais e mais casos.
Descobriu-se então que uma droga chamada talidomida, tomada pelas mulheres grávidas para aliviar enjoos matinais, era a responsável pelas malformações.
Jornais e revistas publicaram fotos chocantes de crianças deformadas e o medicamento foi banido em 1962.
Até então, 10 mil crianças, principalmente na Europa, nasceram com defeitos causados pela talidomida.
Apesar da fama, a focomelia permaneceu como um mistério científico durante as cinco décadas seguintes.
Os médicos já sabiam como evitar a talidomida, mas os biólogos especialistas em desenvolvimento não conseguiam explicar como a talidomida fazia os órgãos desaparecerem.
Somente agora os cientistas finalmente começam a solucionar o quebra-cabeça.
Ao decifrar os efeitos da talidomida, eles também estão descobrindo pistas surpreendentes sobre o desenvolvimento normal dos membros.
Eles esperam que esses conhecimentos se transformem em benefícios médicos.
A talidomida pode ser perigosa para os embriões em desenvolvimento, mas é eficaz no tratamento de doenças como lepra e alguns tipos de câncer.
Ao compreender como esta substância causa as deformidades nos membros, os cientistas talvez consigam inventar variações mais seguras da droga.
Neil Vargesson, que é biólogo de desenvolvimento na Universidade de Aberdeen, na Escócia, disse que, assim como todo mundo, ele ficou horrorizado com o nascimento de bebês com defeitos provocados por medicamentos.
"Seria fantástico poder acabar com este problema", disse ele.
Quando a talidomida foi comercializada pela primeira vez, em 1957, na Alemanha, a droga era considerada tão segura que podia ser vendida nos balcões das farmácias.
As empresas farmacêuticas então a introduziram em 45 outros países.
Porém, dentro de poucos anos, médicos alemães e australianos começaram a notar um aumento na taxa de focomelia e acabaram por associá-la à talidomida.
Nos Estados Unidos, cerca de 40 crianças nasceram defeituosas por causa da droga.
Quando seus efeitos colaterais vieram à tona, ela ainda não havia sido aprovada pelo FDA, órgão americano que regula alimentos e medicamentos.
Aproximadamente 40 por cento dos bebês nascidos com deformidades causadas pela talidomida morreram antes de completar seu primeiro aniversário.
Os que sobreviveram tiveram que aprender a superar o problema.
Os sobreviventes que nasceram com pernas, por exemplo, passaram a utilizá-las para se vestir e se alimentar.
"Eles são capazes de fazer coisas que as bailarinas sonhariam em fazer", disse Martin W.
Johnson, diretor do Instituto da Talidomida, fundado para dar assistência aos sobreviventes da droga na Grã Bretanha.
Infelizmente, como os sobreviventes já estão chegando aos 50 anos de idade, a tensão que eles colocaram sobre seus músculos começa a pesar.
"Aproximadamente 50% deles convive com dores crônicas todos os dias", disse Johnson em uma entrevista.
Apesar de toda esta devastação, a talidomida é usada ainda hoje.
Em 1964, cientistas israelenses descobriram que ela poderia controlar a lepra, reduzindo a inflamação causada pela doença.
Em 1998, o FDA aprovou a droga para tratar o mieloma múltiplo, um câncer das células plasmáticas do sangue.
Os pesquisadores estão testando a talidomida em ensaios clínicos para outras doenças, como Aids e doença de Crohn.
Os pacientes tomam a droga mediante uma severa supervisão.
Entretanto, na América do Sul e na África, algumas mulheres que a utilizam ainda dão à luz bebês com focomelia.
A forma como a talidomida age para deformar os membros ainda confunde os cientistas.
Na década de 60, os biólogos de desenvolvimento passaram a injetá-la em embriões de animais para produzir a focomelia.
A partir destes experimentos, eles desenvolveram 30 teorias, aproximadamente.
Alguns cientistas argumentaram que a talidomida danificava os nervos dos membros em desenvolvimento.
Outros disseram que a droga induzia as células dos membros em desenvolvimento a cometer suicídio.
E alguns relataram ainda que ela entrava no DNA das células de um membro em desenvolvimento, impedindo que elas produzissem as proteínas necessárias.
Infelizmente, os cientistas não puderam testar rigorosamente nenhuma dessas ideias.
Eles tinham pouco conhecimento sobre a forma de crescimento dos membros, pois não sabiam como rastrear as mudanças nas moléculas.
Assim, era impossível saber como a talidomida interrompia esta química.
A talidomida dificultou ainda mais a solução para o quebra-cabeça.
Quando alguém ingere uma pílula desta droga, as enzimas a dividem em formas mais simples, chamadas metabólitos.
A talidomida pode se dividir em pelo menos 18 metabólitos, sendo que cada um possui uma estrutura diferente, podendo interagir com as células de sua própria maneira.
A complexidade da substância e a obscuridade sobre a formação dos membros deixaram os cientistas paralisados.
"Estava tudo muito quieto", declarou o Dr.Vargesson.
"Mas, de repente, após vários anos, tudo passou a andar rapidamente." Em 2006, ele e uma equipe de colaboradores iniciaram uma investigação sobre os metabólitos da talidomida.
William D.Figg, do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, purificou os metabólitos, enquanto Vargesson e seus colegas realizaram os testes em embriões de pintos.
Conforme descreveram em um relatório no ano passado, eles descobriram que apenas um metabólito testado, conhecido como CPS49, fez com que os pintos não desenvolvessem asas.
Os cientistas observaram algo mais sobre o CPS49: minutos após ser injetado em um embrião, ele passou a destruir os vasos sanguíneos em desenvolvimento.
Vargesson e sua equipe concluíram que a morte dos vasos sanguíneos havia impedido o desenvolvimento completo do membro.
Em um embrião saudável, os conjuntos de células se transformam em brotos, os quais crescem até se transformarem em braços e pernas.
A proliferação das células ativa os genes no broto, o qual fabrica proteínas para a formação do membro.
Segundo Vargesson, o CPS49 resseca o membro, fazendo com que muitas células morram.
As células que conseguem sobreviver não recebem os sinais apropriados para que possam se desenvolver.
Este modelo pode explicar como a talidomida pode ter um efeito tão drástico nos membros, sem causar muitos danos no restante do corpo.
Os membros se desenvolvem em um estágio relativamente avançado da gestação, iniciando seu processo cerca de 23 dias após a concepção.
O Dr.Vargesson explica que um embrião exposto à talidomida neste estágio sofre danos aos seus membros, enquanto o resto do corpo sofre menos, pois os vasos sanguíneos já estão maduros.
Mesmo que o modelo do Dr.Vargesson estivesse correto, ainda sim lhe ficariam faltando algumas peças chave.
Para que a talidomida seja capaz de provocar esses danos, é necessário que ela se ligue a um determinado tipo de molécula do embrião.
Em busca deste objetivo, o Dr.Hiroshi Handa e sua equipe, do Instituto de Tecnologia de Tóquio, cobriram glóbulos microscópicos com a talidomida e os mergulharam em várias proteínas.
Conforme eles relatam na última edição da revista Science, uma proteína conhecida como cereblon ligou-se firmemente à talidomida.
"Ficamos muito surpresos", disse o Dr.Handa.
Os cientistas já identificaram dezenas de genes envolvidos no desenvolvimento de braços e pernas, mas ninguém jamais suspeitou que o cereblon exercesse um papel neste processo.
Na verdade, ninguém sabia exatamente qual era a função do cereblon.
A fim de investigar mais a fundo o cereblon, Handa e sua equipe realizaram experiências com embriões de peixes paulistinhas.
A rede de genes responsável pelo desenvolvimento das nadadeiras destes peixes é quase idêntica àquela que forma os membros humanos.
Assim como os humanos perdem os membros quando se expõem à talidomida, os peixes perdem as nadadeiras.
Os cientistas cogitaram que a talidomida pudesse ter causado os defeitos ao imobilizar as proteínas do cereblon.
Então eles impediram que os embriões dos peixes produzissem o cereblon.
Conforme previsto, os peixes não desenvolveram nadadeiras.
Handa concluiu que quando a talidomida não consegue ligar-se ao cereblon, ela pode perder a força.
Então sua equipe realizou experimentos com o gene para o cereblon e descobriu que se ele fosse alterado em dois pontos, produziria uma proteína à qual a talidomida não conseguiria se ligar.
Eles injetaram o cereblon alterado nas asas dos embriões de pintos junto com a talidomida.
Os pintos desenvolveram asas relativamente normais, apesar da talidomida.
"Este relatório é muito importante", disse Rolf Zeller, da Universidade de Basel, na Suíça.
"Estas descobertas são completamente surpreendentes." Ele disse que agora os cientistas precisam observar se a talidomida também se liga a outras proteínas além do cereblon.
"Este estudo identifica uma peça chave do quebra-cabeça de 50 anos que estava por trás da tragédia da talidomida, mas é cedo para dizer que o caso está encerrado", disse Zeller.
Os cientistas precisam descobrir se a ligação da talidomida ao cereblon é de fato o processo que destrói os vasos sanguíneos.
Enquanto isso, Handa está investigando como o cereblon controla o desenvolvimento dos membros.
Vargesson disse que os resultados podem indicar o caminho para novas formas de talidomida que possam combater o câncer e outras doenças sem atacar o cereblon, mandando a focomelia de volta para a obscuridade médica. Segundo Vargesson, "esse seria o gol de ouro".



© 2010 New York Times News Service Tradução: Cláudia Lindenmeyer




Proteja a audição de seus filhos




"Proteja a audição de seus filhos Barulho potencialmente perigoso para um adulto é ainda mais prejudicial para uma criança."


 
 
A importância de proteger a audição de crianças pequenas
Para fãs de futebol americano, a imagem inapagável do Super Bowl do mês passado pode ter sido o passe de touchdown do zagueiro Drew Brees, que colocou o time New Orleans Saints à frente.



Porém, para audiólogos, o destaque veio depois do jogo - quando Brees, sob uma chuva de confete, segurou no alto seu filho de 1 ano de idade, Baylen.


O menino usava algo que parecia com os fones de ouvido usados pelos técnicos de seu pai, mas na verdade eram protetores de ouvido de baixo custo e pouca tecnologia para preservar seu ouvido do barulho do estádio.


Especialistas afirmam que esse tipo de proteção é essencial para ouvidos jovens num mundo ensurdecedor.


A perda da audição a partir da exposição a barulhos altos é cumulativa e irreversível; se essa exposição começa na infância, as crianças podem "viver metade de suas vidas com perda de audição", afirmou Brian Fligor, diretor de audiologia diagnóstica do Hospital Infantil de Boston.


"Esta mensagem precisa ser transmitida aos pais repetidamente", disse Fligor.


"Se uma criança só vai a um único evento esportivo barulhento, não é nenhum problema.


Mas para aquelas crianças que vão a jogos de futebol a vida toda, como os filhos do zagueiro Drew Brees, já é um problema.


Um ouvido jovem e delicado pode não conseguir suportar os danos".


De acordo com o Instituto Nacional de Segurança Ocupacional e Saúde, mais de 15 minutos de exposição a 100 decibéis não é seguro.


O barulho num estádio de futebol pode chegar a 100-130 decibéis.


Um barulho que é potencialmente perigoso para um adulto ainda é mais prejudicial para uma criança, disse Levi A.


Reiter, chefe do programa de audiologia da Universidade Hofstra, que também tem uma clínica particular de audiologia n o Brooklyn.


Pelo fato de que o canal auditivo de uma criança pequena é muito menor do que o de uma criança ou de um adulto, disse Reiter, a pressão do som que entra no ouvido é maior.


Uma criança pequena pode perceber um som como 20 decibéis mais alto do que uma criança maiorizinha ou um adulto.


O comprimento mais curto do canal auditivo aumenta os níveis de barulho perigoso nas frequências mais altas, que são cruciais para o desenvolvimento da linguagem.


A ciência do problema é esporádica, dizem audiólogos.


Mesmo se pessoas que frequentam shows saibam dos danos provocados por música alta, poucas crianças usam aparelho de proteção do ouvido em eventos esportivos, desfiles ou show de fogos, ou quando estão perto de motocicletas e snowmobiles de altos decibéis.

Trata-se de uma mensagem difícil de ser transmitida.

A perda de audição, que se acumula lentamente ao longo da vida, nem é dolorosa nem desfigurativa, por isso pode passar despercebida.

Stephen Glasser, audiólogo de Great Neck, NY, afirma que o estigma associado a aparelhos auditivos - muitas vezes considerados um sinal da idade ou de fraqueza - parece afetar a proteção da audição.

Embora os adultos possam escapar de um barulho desconfortavelmente alto, "quando você é pequeno, no braço dos pais ou num carrinho de bebê, não consegue sair", disse Nancy Nadler, diretora executiva assistente do Centro para a Audição e Comunicação, antiga Liga para a Dificuldade de Audição.

Eles também não podem articular se estão sentindo os efeitos secundários de uma exposição a sons altos, que incluem sensação de abafado ou sons apitando no ouvido, conhecido como zumbido.

Mas proteger a audição de crianças muito pequenas não é fácil.

Plugs de ouvido são grandes demais para canais auditivos pequeninos e fáceis demais de serem colocados na boca, representando risco de asfixia.

Eles também são difíceis de inserir no ouvido - às vezes, nem mesmo adultos inserem seus próprios plugs de ouvido corretamente.

Veja o caso dos dispositivos como os protetores de ouvido usados por pelo menino Baylen Bress.

Vendidos por várias empresas (os de Baylen eram da Peltor), eles incluem protetores de orelha leves e preenchidos com espuma, pesando menos de 220g e custam geralmente entre 20 e 30 dólares.

A maioria desses dispositivos não foi projetada para crianças pequenas, mas a Baby Banz vende protetores de ouvido para bebês a partir de 6 meses.

Embora sejam ajustáveis, eles ainda podem ficar folgados demais bebês menores, disse Shari Murphy, gerente de operações para a América do Norte, acrescentando que as vendas de protetores de ouvido cresceram 40% após o Super Bowl.

Mais da metade dos clientes têm necessidades especiais, como autismo ou distúrbios sensoriais, disse Murphy.

Para crianças maiores, os compradores geralmente são os avós, que às vezes dizem que os netos cobrem os ouvidos em shows pirotécnicos ou aéreos, ou que eles próprios sofrem de perda de audição.

O uso de proteção para o ouvido "pode tornar a experiência agradável, em vez de fazer o bebê chorar e você ficar sem saber o porquê", disse Nadler, do Centro de Audição e Comunicação.

Muitas vezes, ela acrescentou, limitar a exposição de uma criança ao barulho é uma questão de bom senso.

Pode ser melhor deixar o bebê em casa com uma babá.

"Precisamos encarar o barulho como algo perigoso", disse Nadler, "como ferramentas afiadas ou um forno quente".

 © 2010 New York Times News Service




sábado, 27 de março de 2010

Pais Maus






Pais maus






Deus abençoe os pais maus!










Um dia, quando os meus filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva um pai, hei-de dizer-lhes:







- amei-vos o suficiente para ter perguntado: onde vão, com quem vão, e a que horas regressam a casa?







- amei-vos o suficiente para ter insistido em que juntassem o vosso dinheiro e comprassem uma bicicleta, mesmo que eu tivesse possibilidade de a comprar.







- amei-vos o suficiente para ter ficado em silêncio, para vos deixar descobrir que o vosso novo amigo não era boa companhia.







- amei-vos o suficiente para vos obrigar a pagar a pastilha que “tiraram” da mercearia e dizerem ao dono: “Eu roubei isto ontem e queria pagar”.







- amei-vos o suficiente para ter ficado em pé, junto de vós, durante 2 horas, enquanto limpavam o vosso quarto (tarefa que eu teria realizado em 15 minutos).







- amei-vos o suficiente para vos deixar ver fúria, desapontamento e lágrimas nos meus olhos.







- amei-vos o suficiente para vos deixar assumir a responsabilidade das vossas acções, mesmo quando as penalizações eram tão duras que me partiam o coração.







- Mais do que tudo, amei-vos o suficiente para vos dizer NÃO quando sabia que me iríeis odiar por isso.







Estou contente, venci. Porque, no final, vocês venceram também. E, qualquer dia, quando os vossos filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva os pais, vocês hão-de dizer-lhes, quando eles vos perguntarem se os vossos pais eram maus …que sim, que éramos maus, que éramos os pais piores do mundo:







- «Os outros miúdos comiam doces ao pequeno almoço; nós tínhamos de comer cereais, ovos, tostas.







- Os outros miúdos bebiam Pepsi ao almoço e comiam batatas fritas; nós tínhamos de comer sopa, o prato e fruta. E – não vão acreditar – os nossos pais obrigavam-nos a jantar à mesa, ao contrário dos outros pais.







- Os nossos pais insistiam em saber onde nós estávamos a todas as horas. Era quase uma prisão.







- Eles tinham de saber quem eram os nossos amigos, e o que fazíamos com eles.







- Eles insistiam em que lhes disséssemos que íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos.







- Nós tínhamos vergonha de admitir, mas eles violaram as leis de trabalho infantil: tínhamos de lavar a loiça, fazer as camas, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Acho que eles nem dormiam a pensar em coisas para nos mandarem fazer.







- Eles insistiam sempre connosco para lhes dizermos a verdade, apenas a verdade e toda a verdade.







- Na altura em que éramos adolescentes, eles conseguiam ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata.







- Os pais não deixavam os nossos amigos buzinarem para nós descermos. Tinham de subir, bater à porta, para eles os conhecerem.







- Enquanto toda a gente podia sair à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16.







- Por causa dos nossos pais, perdemos imensas experiências da adolescência. Nenhum de nós, alguma vez, esteve envolvido em roubos, actos de vandalismo, violação de propriedade, nem foi preso por nenhum crime. Foi tudo por causa deles.







Agora que já saímos de casa, somos adultos, honestos e educados; estamos a fazer o nosso melhor para sermos “maus pais”, tal como os nossos pais foram».







(Autor desconhecido)

sexta-feira, 26 de março de 2010

Brasil Cacau




 
Brasil Cacau é a mais nova chocolateria do país e a mais brasileira de todas. No mundo inteiro tem aparecido bombonieres dedicadas à produção de chocolates diferenciados, mas nenhuma delas é tão especial como a Brasil Cacau.



Nossa marca traz em si o orgulho de ser brasileira. Acredita na felicidade, na diversidade, na liberdade e no entusiasmo do nosso povo. Brasil Cacau é uma marca com espírito de liderança, diferente de todas as outras, e chegou para atender aos brasileiros com muita originalidade. A marca expõe nosso jeito plural.




É assumidamente brasileira, agregando diferenças e semelhanças. Nossa cultura vivenciada e reconhecida é manifestada em forma de arte, resultando em deliciosos chocolates. A mescla das cores, dos aromas, e dos sabores do Brasil, com o nosso delicioso chocolate faz da Brasil Cacau uma novidade mais do que gostosa. Uma novidade que já nasce com 11 lojas prontas para te receber na cidade de São Paulo. Tudo o que fazemos é para você sentir mais do que o sabor. É para você curtir a sensação de estar saboreando o mais brasileiro dos chocolates.


Nossa Visão

Ser uma marca com espírito de liderança, que promete um forte e arrojado crescimento para atender com originalidade os brasileiros, oferecendo produtos com irrefutável qualidade e sabor.


Nossa Missão

Acreditar e proporcionar felicidade. Promover a diversidade, a liberdade e valorizar as pessoas, refletindo nossa cultura popular com respeito e sabedoria, através de toda linha de produtos.





Nossos Valores

• Felicidade • Liberdade • Entusiasmo

• Orgulho Nacional • Diversidade • Afirmação








A História do Cacau


Segundo historiadores, o cacau era cultivado pelos índios, principalmente os Astecas, no México; e os Maias, na América Central. O cacaueiro, chamado cacahualt, era considerado sagrado.

Suas sementes eram tão valiosas que chegaram a ser usadas como moeda.Como bebida, era servido em cerimônias e rituais, em requintados banquetes. O cacau chegou à Europa pelas mãos de Cristóvão Colombo, que o teria levado por simples curiosidade e logo se transformou em uma coqueluche por lá.

Oficialmente, os registros históricos dão conta de que o cultivo do cacau começou no Brasil em 1679.

O Brasil é o 5° produtor de cacau do mundo. A produção brasileira ultrapassou as 310 mil toneladas, gerando assim muitas divisas para o país. Com uma parte do que fica aqui, a Brasil Cacau vai escrever aquele que será o capítulo mais original e criativo desta história.



Comece o dia com entusiasmo!







Comece o dia com entusiasmo!



A palavra, em si, já diz tudo.
Vem de duas palavras gregas que significa "em deus".


Enfim, é quase um estado de graça.

O entusiasmo funciona como uma bateria de energia inesgotável.

Ilumina o rosto triste, torna os olhos brilhantes e alegres.


Para o entusiasmo não existe o desânimo...

Só o sucesso...


O entusiasmo sempre abre uma porta quando as outras chaves falham.


É a fonte da eterna juventude.


Basta investigar na história da humanidade.

Os homens que exerceram grande influência no mundo, nem sempre foram os mais inteligentes ou espertos.


Mas, sim, os mais determinados e entusiasmados.


Capazes de envolver os outros com o seu carisma.


O entusiasmo tem um quê de misterioso...

Capaz de transformar qualquer pessoa num indivíduo excepcional...

Como anda seu entusiasmo?


Se você acha que é impossível entusiasmar-se com os "dias de hoje" acredite:


Isso jamais mudará se você não se entusiasmar com tudo o que a vida oferece todos os dias.



Acredite no mundo.


Entusiasme-se com você!!!




Fontes: http://anamariabraga.globo.com/home/mensagem/mensagem.php?id_not=3239

Imagem - Google

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