Estudantes da rede estadual ficam mais um dia sem aula
Rodrigo Rebechi e Gutemberg Ramon
Avotação do Projeto de Lei 2474 do governador Sérgio Cabral que incorpora a gratificação do Nova Escola em parcelas anuais até 2015 aos salários dos professores ficou para a próxima terça-feira. A proposta do Governo, que seria apreciada ontem pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), foi retirada de pauta após receber cerca de 90 emendas, que terão de ser analisadas pelas comissões. Além de reduzir outras gratificações, a proposta apresentada altera o plano de carreira da educação estadual, reduzindo de 12% para 7,5% o triênio da categoria.
Mais de mil professores foram até a Alerj pressionar os deputados a não aprovarem a proposta do Governo. Houve tumulto entre docentes e seguranças, mas ninguém se feriu. Dentre as emendas apresentadas, algumas foram consideradas essenciais pelo diretor de comunicação do Sindicato Estadual de Profissionais em Educação (Sepe), Rodrigo Teixeira.
"Cinco emendas foram apresentadas em bloco por parlamentares de diversos partidos: a manutenção dos 12% de aumento a cada mudança de nível dos profissionais; a diminuição do tempo de incorporação do Nova Escola; a permissão do reajuste salarial dos profissionais enquanto o projeto estiver em tramitação; a inclusão dos profissionais de 40 horas concursados em 1993 no Plano de Carreira; e a incorporação das gratificações por qualificação ao plano de carreira", enumerou o diretor.
Como boa parte dos profissionais da educação se mobilizaram para acompanhar a votação, as aulas foram suspensas em várias escolas da rede estadual, elevando para 12 o número de dias sem atividades neste segundo semestre, que já teve seu início adiado pela pandemia de gripe suína e enfrentou ontem sua segunda paralisação por conta da mobilização da categoria.
"Ontem tivemos aulas somente de português. Os professores de química e biologia não vieram e fomos liberados. Isso prejudica muito", reclama Rodrigo Jesus, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Paulo Assis Ribeiro, em Pendotiba, na Região Oceânica de Niterói.
Segundo o Sepe, novas paralisações poderão ocorrer dependendo da forma que o Governo conduzir as negociações com a categoria.
"O Sepe convocou essa paralisação emergencial nas escolas estaduais para que os profissionais pudessem realizar o protesto na Alerj, antes da votação contra o projeto do governador Sérgio Cabral. Não pretendemos fazer mais greves, mas depende muito do andamento da situação", argumentou o diretor do Sepe Rodrigo Teixeira.
A paralisação de ontem, por exemplo, pegou muitos professores de surpresa.
"A informação que eu tinha é que o sindicato iria apenas conversar hoje com representantes da comissão de educação da Alerj", disse o professor André Ferreira, de 51 anos, que apareceu ontem para trabalhar normalmente na unidade.
Avotação do Projeto de Lei 2474 do governador Sérgio Cabral que incorpora a gratificação do Nova Escola em parcelas anuais até 2015 aos salários dos professores ficou para a próxima terça-feira. A proposta do Governo, que seria apreciada ontem pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), foi retirada de pauta após receber cerca de 90 emendas, que terão de ser analisadas pelas comissões. Além de reduzir outras gratificações, a proposta apresentada altera o plano de carreira da educação estadual, reduzindo de 12% para 7,5% o triênio da categoria.
Mais de mil professores foram até a Alerj pressionar os deputados a não aprovarem a proposta do Governo. Houve tumulto entre docentes e seguranças, mas ninguém se feriu. Dentre as emendas apresentadas, algumas foram consideradas essenciais pelo diretor de comunicação do Sindicato Estadual de Profissionais em Educação (Sepe), Rodrigo Teixeira.
"Cinco emendas foram apresentadas em bloco por parlamentares de diversos partidos: a manutenção dos 12% de aumento a cada mudança de nível dos profissionais; a diminuição do tempo de incorporação do Nova Escola; a permissão do reajuste salarial dos profissionais enquanto o projeto estiver em tramitação; a inclusão dos profissionais de 40 horas concursados em 1993 no Plano de Carreira; e a incorporação das gratificações por qualificação ao plano de carreira", enumerou o diretor.
Como boa parte dos profissionais da educação se mobilizaram para acompanhar a votação, as aulas foram suspensas em várias escolas da rede estadual, elevando para 12 o número de dias sem atividades neste segundo semestre, que já teve seu início adiado pela pandemia de gripe suína e enfrentou ontem sua segunda paralisação por conta da mobilização da categoria.
"Ontem tivemos aulas somente de português. Os professores de química e biologia não vieram e fomos liberados. Isso prejudica muito", reclama Rodrigo Jesus, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Paulo Assis Ribeiro, em Pendotiba, na Região Oceânica de Niterói.
Segundo o Sepe, novas paralisações poderão ocorrer dependendo da forma que o Governo conduzir as negociações com a categoria.
"O Sepe convocou essa paralisação emergencial nas escolas estaduais para que os profissionais pudessem realizar o protesto na Alerj, antes da votação contra o projeto do governador Sérgio Cabral. Não pretendemos fazer mais greves, mas depende muito do andamento da situação", argumentou o diretor do Sepe Rodrigo Teixeira.
A paralisação de ontem, por exemplo, pegou muitos professores de surpresa.
"A informação que eu tinha é que o sindicato iria apenas conversar hoje com representantes da comissão de educação da Alerj", disse o professor André Ferreira, de 51 anos, que apareceu ontem para trabalhar normalmente na unidade.
O Fluminense
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