Diferentes demandas se apresentam hoje como essenciais para quem está à frente de uma sala de aula
Anderson Moço (novaescola@atleitor.com.br) e Ana Rita Martins
CLIQUE PARA AMPLIAR
Mais sobre formação
REPORTAGENS
- Seis características do professor do século 21
- Educadores contam como aprenderam com seus erros
- Didáticas específicas são a chave do ensino
- Eu, o meu professor
- Por que a docência não atrai
- Nossos futuros professores
- Caminhos para atrair os melhores
- Ser professor: uma escolha de poucos
- Como buscar os melhores
ARTIGO
O projeto inclui uma lista com 20 características que todo profissional de Educação deve ter. NOVA ESCOLA reagrupou essas habilidades na reportagem Seis características do professor do século 21, ilustrada com depoimentos de profissionais que já as desenvolveram. Vindos de diferentes pontos do país, eles explicam como o aprimoramento é importante em sua prática. "Para promover a aprendizagem dos alunos, é fundamental desenvolver-se continuamente: olhar para a própria trajetória profissional, perceber falhas, saber o que ainda falta aprender e assumir o desafio de ser melhor a cada dia", resume Angela Maria Martins, doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pesquisadora da Fundação Carlos Chagas (FCC).
De fato, não é mais possível dar aulas apenas com o que foi aprendido na graduação. Ou achar que a tecnologia é coisa para especialistas. Trabalhar sozinho, sem trocar experiências com os colegas, e ignorar as didáticas de cada área são outras práticas condenadas pelos especialistas quando se pensa no professor do século 21. Planejar e avaliar constantemente, acreditando que o aluno pode aprender, por outro lado, é essencial na rotina dos bons profissionais.
Essa nova configuração no perfil profissional está embasada em medidas governamentais e em pesquisas sobre a prática docente e o desenvolvimento infantil."Antes, achávamos que a principal função do professor era passar o conhecimento aos alunos. Jean Piaget, Lev Vygotsky e outros estudiosos mostraram que o que realmente importa é ser um mediador na construção do conhecimento e isso requer uma postura ativa de reflexão, autoavaliação e estudo constantes", diz Rubens Barbosa, da Universidade de São Paulo (USP).
Tudo isso, é claro, porque os alunos também não são os mesmos de décadas atrás - longe disso. Com a democratização do acesso à internet, no fim dos anos 1990, passamos a ter nas escolas crianças que interagem desde cedo com as chamadas tecnologias de informação e comunicação, o que exige um olhar diferente sobre o impacto disso na aprendizagem. Finalmente, não podemos nos esquecer de que esses estudantes conectados têm uma relação diferente com o tempo e com o mundo, o que coloca desafios para a docência. A boa notícia é que há muita gente encarando esse novo mundo nas escolas. Confira as histórias de seis professores que estão firmes nesse caminho.
Rosemary Quintas-Blogger Mary Pop
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não serão aprovados os comentários:
* ofensivos/com palavrões;
* não relacionados ao tema do post;
* com SPAM;
* Para outros assuntos:
Entre em Contato - rosemaryqsilva@gmail.com.br
* Todos os comentários serão respondidos AQUI.
* Comente, opine, discorde, concorde etc. Por favor, sugira por e-mail.